Inversão de prioridades, disparidades e distorções tem marcado a atual política (ou falta dela) de educação na rede pública municipal ¹
Por Claudomir Tavares * claudomir@infonet.com.br
Em 17 de fevereiro publicamos neste espaço a seguinte matéria: SEMED otimiza informatização de escola em Pirambu. O texto da matéria, que reproduzimos na íntegra estava assim disposto:
Dentro da política de inclusão digital do Governo Federal, a Escola Municipal Mário Trindade Cruz, da cidade de Pirambu foi à única da rede contemplada com um laboratório de informática.
Na rede estadual eles são chamados de Laboratórios de Tecnologias Educacionais – LTE’s, e Pirambu têm o Colégio Estadual ‘José Amaral Lemos’ contemplado com 10 computadores. Na rede municipal, seus articuladores (professores destacados para coordenar as atividades dos centros de inclusões) o chamaram de Laboratório de Mídias, dando uma dimensão mais ampla ao projeto que em seu primeiro ano de atividades constituiu-se em um referencial no âmbito da Diretoria Regional de Educação – DRE’ 04.(sediada na vizinha cidade de Japaratuba).
Os computadores chegaram à escola entre o final de 2006 e início de 2007, mas só foram instalados no início de 2008, graças ao empenho da direção que tinha a frente à professora Cláudia Tavares e daqueles que seriam seus futuros articuladores, entre os quais se incluem os professores Diógenes Almeida, Agnaldo Silva e Dayse Dória.
A escola ganha o mundo
Ao longo do ano letivo de 2008 foram inúmeras as ações desenvolvidas pelo Laboratório de Mídias, que foi além dos computadores. O LM ‘invadiu’ o pátio, as salas e ruas da cidade, com projetos no campo das artes, do meio ambiente, da cultura e da cidadania, cumprindo um papel que o tornou uma das mais bem sucedidas experiências pedagógicas na rede municipal.
Rádio Trindade
Um dos seus principais frutos foi a Rádio Trindade, bastante elogiado durante a Oficina de Rádio desenvolvida em Pirambu pelo Projeto ‘Mídia Jovem’ da Secom/SE, no período de 26 a 30 de janeiro de 2009.
Herói da resistência
Atualmente o Laboratório encontra-se desativado, depois de sobreviver às turbulências políticas (período Moacir e Antônio Santana), a enchentes que alagaram a escola e a falta de vontade política da equipe gestora que esteve à frente da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) até 31 de dezembro de 2008. O que nos surpreende de forma positiva é a que o Laboratório de Mídias da Escola Municipal Mário Trindade Cruz conseguiu estes êxitos sem estar conectada a internet, uma vez que esta não era prioridade da gestão passada.
Internet chega à escola
A boa nova é que a internet chegou finalmente a Escola Municipal Mário Trindade Cruz. Graças ao empenho da secretária municipal de educação, professora Maria de Lourdes Cardoso Gouveia (Lurdinha) e da diretora da escola, professora Acácia Dias da Cruz, atendendo ao pleito da equipe de articuladores, de professores e estudantes, iniciou a instalação de internet banda larga (via rádio) na escola. “A princípio na sala da direção, por já contar com computador pronto para receber a linha. Num segundo momento, a internet será instalada no laboratório de mídias”, comemora Acácia uma das primeiras de uma série de conquistas de sua gestão.
Roteador wireless
Diz o ditado popular que ‘quando é dado o dedo, querem a mão inteira’. Vamos fazer valer esta máxima. Na escola existem vários professores que possuem computadores portáteis, utilizando esta ferramenta como instrumento de trabalho. Fica uma sugestão: que o setor de informática da prefeitura, que tem se mostrado eficiente, veja a possibilidade de instalar um roteador wireless de modo que a escola entre em rede e disponibilize a internet não só no laboratório de mídia, que deverá passar por reparos antes de conectá-lo a internet, mas para os professores que podem acessar a internet em suas respectivas salas de aulas, aproximando este recurso fantástico dos estudantes da maior escola da rede municipal de ensino. Isso desoneraria os profissionais de ensino que recorrem a modem de uma operadora de celular. De qualquer forma, a inclusão pela informática é um caminho que Pirambu deverá continuar trilhando’.
Enquanto isso no território livre da educação...
Passados cerca de três meses da atual gestão da educação, chegamos a algumas conclusões, nem sempre aquelas que acreditávamos no início da administração, a qual torcemos para que dê certo.
A mais visível é que não está na ordem de prioridade da secretaria municipal de educação, e aqui vamos preservar os nomes para que a eles sejam dadas as chances necessárias de provar que estamos equivocados, a inclusão digital na educação pública municipal, mesmo diante de profícuo trabalho pedagógico desenvolvido em 2008, cuja ação refletiu no conjunto das ações pedagógicas na região, como uma das mais bem sucedidas experiências na região compreendida pela DRE’ 04.
Co-responsabilidade quebrada
Ao aderir ao Programa do ProInfo, uma das responsabilidades do município seria de profissionalizar três professores articuladores e os colocar a frente do LTE (Laboratório de Tecnologias Educacionais), na Escola Municipal Mário Trindade Cruz, chamado de Laboratório de Mídias, pela ampliação de sua ação para além da utilização da ferramenta micro-computadores. Foram profissionalizados os professores Flávia (manhã), Dayse Anjos Dória (tarde) e Diógenes Almeida (noite). Estes professores teriam uma carga horária completa, dedicação exclusiva ao LTE, participariam das ações gerais do Proinfo na região, desenvolvendo suas ações no âmbito da instituição.
Rompendo esta prerrogativa e sem uma justificativa plausível, a secretaria de educação arrancou duas professoras, sendo uma remanejada para a sala de aula (Flávia) e outra para a direção de uma escola na zona rural (Dayse). Isso poderia ter sido feito, desde que dois novos professores, devidamente habilitados em concurso, fossem convocados, colocados na sala de aula e remanejados dois novos profissionais da escola para o LTE – e a fila está aí sem andar, provocando incontáveis prejuízos a educação pública municipal.
Disparidades e distorções
O argumento foi o mais estapafúrdio já defendido, que não poderia deixar uma turma sem professor, sob pena de ter que efetivar um novo professor (e pode é?). Enquanto isso, na última semana foi efetivado um professor, que não tem culpa de ter sido convocado, para não só atuar no magistério público municipal, mas já assumir desde a última sexta-feira, 20, a direção da Escola Municipal João Francisco dos Santos, no povoado Aningas. Daquela escola já foram remanejados dois professores, um para assumir a direção da Escola Municipal XV de Novembro em Alagamar e outra para a Escola Municipal Mário Trindade Cruz, em Pirambu.
Já da escola Esther Ribeiro Dantas, do povoado Redonda, uma professora foi transferida arbitrariamente, ex-offício (instrumento que nos lembra prática da ditadura militar de triste memória), para a sede municipal, contrariando sua vontade como professora com mais tempo na instituição. Se houvesse que se fazer uma remoção, esta tem que obedecer critérios, e estes tem jurisprudência para que sejam adotados.
Remanejamentos ex-offícios tem sido uma constante nesta administração, e não diga que é para evitar o chamamento de novos profissionais, pois isso tem sido feito quando é para proteger um aliado político, mesmo que tenha que ferir o limite de vagas previsto no Concurso Público 01/2007, dando um ‘tapa na cara’ na lei que prevê que dentro do número de vagas, devem ser chamados profissionais habilitados em concurso.
Para evitar que a fila ande, e o Ministério Público está de olho nesta demanda, professores tem sido remanejados ex-ofício dos povoados para a sede do município, outros tem sido contratados sem que tenham sido habilitados em concurso público, mais uma vez mostrando não só o desrespeito as leis, bem como promovendo abuso de autoridade, contrariando os valores preconizados pelo prefeito José Nilton de Souza, que acreditamos estar alheio diante de tamanhas disparidades e distorções que tem deposto contra seu governo de esperançado povo.
Durante toda esta semana tentamos falar com a secretária de educação, professora Maria de Lourdes Cardoso Gouveia, mas a informação que nos foi dada é que ela juntamente com outras secretárias de educação sergipanas participava de um Congresso na capital Alagoana. Esperamos que ela não só tenha espairecido mas, principalmente, retorne com uma resposta que não precisa ser dada a este portal, mas a sociedade pirambuense, cuja paciência, estar no limite. Outrossim, este espaço está sempre aberto aos pleitos da administração municipal para estes e outros esclarecimentos que se fizerem necessários.
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* Claudomir Tavares (40) é professor de História, Sociedade e Cultura da rede pública municipal em Pirambu
26 de mar. de 2009
Fique de Olho
O silêncio dos bons
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons” – Martin Luther King
Por Claudomir Tavares * claudomir@infonet.com.br
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons” – Martin Luther King
Por Claudomir Tavares * claudomir@infonet.com.br
Assistindo e lendo um slide enviado pelo colaborador José Carlos Oliveira e publicado nesta atualização, veio a inspiração para escrever a coluna ‘Fique de Olho’, o que não o fazíamos desde 12 de março. E neste momento, apelamos para o silêncio que em Pirambu soa como omissão.
Nesta cidade existe uma gama de ‘cabras bons’, mas que se encobrem pelo ‘manto’ da filosofia do Pilatos, lavando as mãos diante das arbitrariedades, perseguições, disparidades, distorções, anomalias que tem caracterizado a ação de alguns gestores do poder público municipal.
Quando alguns o fazem, estes fazem biquinho, como de alertasse para ‘cuidado rapaz’, como se medo devesse ser uma virtude e não um ato de comprovada covardia, pelo menos neste caso. Assim, fica o alerta para uma revisão de valores, para que estes importantes atores sociais façam um imediato exame de consciência e assumam o papel historicamente a ales reservados.
De olho nestes secretários
A administração do prefeito José Nilton (PMDB) estará completando 100 dias e já há avaliações fechadas sobre este período, o que em muitas situações achamos precipitadas, Alguns apressadinhos o chamam de ‘prefeito de um mandato só’, o que entendemos ser precipitação, diante do tempo em que ele terá pela frente para corrigir os erros, que acreditamos serem pontuais, todos eles passivos de correções. Mas o prefeito precisa advertir-se diante do comportamento de pelo menos três secretários que, mesmo diante de suas comprovadas competências em suas áreas, tem sido personas non gratas ao perfil traçado por Zé Nilton, que disse “nosso governo poderá até contrariar aliados, mas nunca o povo de Pirambu”, então... Os nomes dos secretários? Nem diante da terrível tortura da cócega.
Concursados na bronca
Apesar de haver concursados devidamente habilitados para exercer as funções na fila de espera, em algumas secretarias, como educação e saúde, só para citar estes casos, tem sido uma constante a contratação de funcionários não habilitados neste critério democrático. Tem ocorrido remoções ex-offício, um expediente utilizado pelos governos da ditadura militar, contrariando o exercício democrático, chamamento via critério do favorecimento político, atribuições de funções a quem está em estágio probatório, congelando a fila para não chamar pessoas ligadas a adversários políticos, trancando projetos com a retirada de profissionais treinados para ‘pilotá-los, enfim, uma série de disparidades, distorções e práticas de exercícios que não condizem com os propósitos traçados pelo prefeito, que preferimos acreditar estar alheio diante destas anomalias.
Nunca houve tantas greves
Ao mesmo tempo em que nunca houve tanta tolerância a um governo que se inicia, também nunca houve tanta falta de sensibilidade diante das justas reivindicações dos barnabés municipais. Assim, diante desta falta de diálogo ou de propostas alentadoras, algumas categorias deflagraram de forma democrática, movimentos paredistas para, a partir deste instrumento legítimo de pressão, previsto na Carta Magna do país, reaver direitos. Estão paralisados os salva-vidas, os agentes de endemias e, a partir de hoje, os professores. Aguardem novos desdobramentos, que terão capítulo especial nesta sexta-feira, 27, quando haverá uma audiência pública no Fórum da Cidade.
Descompasso entre aliados
Alguns auxiliares de primeira linha (escalão) do prefeito Zé Nilton não estão agindo em plena sintonia. Apesar de negarem de pés juntos que existe uma completa sintonia, nos bastidores está existindo algumas situações inusitadas, as quais preferimos neste momento deixar em ‘banho maria’, para quem sabe, até o próximo texto elas já estarem sanadas.
Enquanto isso em Japaratuba...
Alguns secretários da prefeita de Japaratuba, Lara Moura, quando questionados sobre umas e outras questões e ações promovidas pela administração, tem atribuído a autoria a prefeita Lara Moura. “Não assumem o verdadeiro papel de co-responsabilidade, dividindo entre si o ônus e o bônus pelo conjunto das ações populares e antipáticas”, nos revelou um deles, preferindo preservar seu nome.
Já na cidade de Propriá...
O prefeito Paulo Britto deve acordar para a falta de apetite de alguns secretários de sua administração (um total de 18). Além da falta de identidade com a função atribuída a pasta, não demonstra muito gosto pelo trabalho ou falta de conhecimento sobre os reais atributos que lhes são conferidos. Já outros têm surpreendido pelo desempenho que tem rendido frutos ao conjunto da administração. Uma terceira observação está na necessidade de redefinir atribuições, fazendo reparos para que estas possam funcionar, dando maior visibilidade as ações, que tem acontecido, mas que o conjunto da população ignora.
Frase da semana:
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”
(Martin Luther King)
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¹ Publicado simultaneamente pelo Blog do Claudomir Tavares e Portal Tribuna da Praia.
Nesta cidade existe uma gama de ‘cabras bons’, mas que se encobrem pelo ‘manto’ da filosofia do Pilatos, lavando as mãos diante das arbitrariedades, perseguições, disparidades, distorções, anomalias que tem caracterizado a ação de alguns gestores do poder público municipal.
Quando alguns o fazem, estes fazem biquinho, como de alertasse para ‘cuidado rapaz’, como se medo devesse ser uma virtude e não um ato de comprovada covardia, pelo menos neste caso. Assim, fica o alerta para uma revisão de valores, para que estes importantes atores sociais façam um imediato exame de consciência e assumam o papel historicamente a ales reservados.
De olho nestes secretários
A administração do prefeito José Nilton (PMDB) estará completando 100 dias e já há avaliações fechadas sobre este período, o que em muitas situações achamos precipitadas, Alguns apressadinhos o chamam de ‘prefeito de um mandato só’, o que entendemos ser precipitação, diante do tempo em que ele terá pela frente para corrigir os erros, que acreditamos serem pontuais, todos eles passivos de correções. Mas o prefeito precisa advertir-se diante do comportamento de pelo menos três secretários que, mesmo diante de suas comprovadas competências em suas áreas, tem sido personas non gratas ao perfil traçado por Zé Nilton, que disse “nosso governo poderá até contrariar aliados, mas nunca o povo de Pirambu”, então... Os nomes dos secretários? Nem diante da terrível tortura da cócega.
Concursados na bronca
Apesar de haver concursados devidamente habilitados para exercer as funções na fila de espera, em algumas secretarias, como educação e saúde, só para citar estes casos, tem sido uma constante a contratação de funcionários não habilitados neste critério democrático. Tem ocorrido remoções ex-offício, um expediente utilizado pelos governos da ditadura militar, contrariando o exercício democrático, chamamento via critério do favorecimento político, atribuições de funções a quem está em estágio probatório, congelando a fila para não chamar pessoas ligadas a adversários políticos, trancando projetos com a retirada de profissionais treinados para ‘pilotá-los, enfim, uma série de disparidades, distorções e práticas de exercícios que não condizem com os propósitos traçados pelo prefeito, que preferimos acreditar estar alheio diante destas anomalias.
Nunca houve tantas greves
Ao mesmo tempo em que nunca houve tanta tolerância a um governo que se inicia, também nunca houve tanta falta de sensibilidade diante das justas reivindicações dos barnabés municipais. Assim, diante desta falta de diálogo ou de propostas alentadoras, algumas categorias deflagraram de forma democrática, movimentos paredistas para, a partir deste instrumento legítimo de pressão, previsto na Carta Magna do país, reaver direitos. Estão paralisados os salva-vidas, os agentes de endemias e, a partir de hoje, os professores. Aguardem novos desdobramentos, que terão capítulo especial nesta sexta-feira, 27, quando haverá uma audiência pública no Fórum da Cidade.
Descompasso entre aliados
Alguns auxiliares de primeira linha (escalão) do prefeito Zé Nilton não estão agindo em plena sintonia. Apesar de negarem de pés juntos que existe uma completa sintonia, nos bastidores está existindo algumas situações inusitadas, as quais preferimos neste momento deixar em ‘banho maria’, para quem sabe, até o próximo texto elas já estarem sanadas.
Enquanto isso em Japaratuba...
Alguns secretários da prefeita de Japaratuba, Lara Moura, quando questionados sobre umas e outras questões e ações promovidas pela administração, tem atribuído a autoria a prefeita Lara Moura. “Não assumem o verdadeiro papel de co-responsabilidade, dividindo entre si o ônus e o bônus pelo conjunto das ações populares e antipáticas”, nos revelou um deles, preferindo preservar seu nome.
Já na cidade de Propriá...
O prefeito Paulo Britto deve acordar para a falta de apetite de alguns secretários de sua administração (um total de 18). Além da falta de identidade com a função atribuída a pasta, não demonstra muito gosto pelo trabalho ou falta de conhecimento sobre os reais atributos que lhes são conferidos. Já outros têm surpreendido pelo desempenho que tem rendido frutos ao conjunto da administração. Uma terceira observação está na necessidade de redefinir atribuições, fazendo reparos para que estas possam funcionar, dando maior visibilidade as ações, que tem acontecido, mas que o conjunto da população ignora.
Frase da semana:
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”
(Martin Luther King)
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¹ Publicado simultaneamente pelo Blog do Claudomir Tavares e Portal Tribuna da Praia.
12 de mar. de 2009
Lei Municipal fixa 40 vagas para taxistas em Pirambu
Apesar deste limite, existem 68 taxistas portadores de alvarás municipais, número este que precisa ser enquadrado a partir de uma intervenção do Ministério Público, em parceria com Cooperativa de Taxistas e Prefeitura Municipal de Pirambu
Por Claudomir Tavares claudomir@infonet.com.br
Um Projeto de Lei Nº 09/2002, datado de 06 de setembro de 2002, de autoria do Poder Executivo Municipal, assinado pelo então prefeito André Luiz Dantas Ferreira (André Moura), transformou-se em Lei Municipal após sua aprovação por unanimidade pela Câmara Municipal em 17 de setembro de 2002. Esta lei substitui a legislação municipal em vigor até aquela data, a Lei Nº 10/1990, datada de 14 de setembro de 1990, gestada na administração do então prefeito César Vladimir de Bonfim Rocha (César Rocha). O Projeto autorizava o Poder Executivo Municipal a fazer concessão de ponto de Táxi e ônibus dentro do âmbito das competências geográficas do município de Pirambu.
Avanços e limites da Lei Municipal
Em seu Art. 1º, o Projeto autorizava a concessão de 20 (vinte) pontos de taxi na Praça Nª Sª do Carmo (Praça da Rodoviária) e outros tantos na Praça Nª Sª de Lourdes (Praça da Igreja/Prefeitura). Já em seu Art. 2º, autoriza a concessão de 04 (quatro) pontos de ônibus na Praça Nª Sª do Carmo (Praça da Rodoviária) e outros tantos na Praça Nª Sª de Lourdes (Praça da Igreja/Prefeitura).
Indispensável dizer que este projeto, transformado em Lei Municipal, precisa ser emendado, ajustando as necessidades verificadas em comum acordo pelos cooperados dos serviços de taxi e ônibus. Esta mudança, no entendimento dos taxistas filiados a Associação dos Taxistas, não deve alterar a quantidade de pontos de taxi, uma vez que os 40 previstos são suficiente e contempla todos os taxistas domiciliados, radicados em Pirambu, o que não deve ser aplicado a quantidade de pontos de ônibus, em função das várias linhas que hoje atendem o deslocamento de passageiros de Pirambu para Aracaju, povoados de Pirambu, Japaratuba, Pacatuba e Brejo Grande.
No dia 17 de fevereiro, aproveitando a abertura dos trabalhos legislativos da Câmara Municipal, os taxistas ocuparam o espaço para expressar suas preocupações. Segundo o presidente da Associação dos Taxistas, Ailton Lima, “apesar da lei fixar em 40 o número máximo de pontos de taxis, foram concedidos 68 alvarás, o que precisa ser revisto com certa urgência, para que sejam entregues os novos alvarás com data de 2009, pois os taxistas estão rodando com estes documentos vencidos”, frisou.
Para o taxista Enaldo Carvalho, “para moralizar, é preciso renovar os alvarás dos 40 taxistas cadastrados, deixando de fora os demais 28, pois eles não se enquadram nos critérios”, constatou. O vereador José Luiz de Andrade (DEM) informou que tem “inclusive professor do estado, ex-vereador com alvará para atuar como taxista, e Pirambu não suporta um número maior que 40 taxistas”, acrescentou.
Em busca de uma luz
Neste momento, seria recondável que, tendo como mediador o Ministério Público, diante da sensibilidade do Promotor Nilzir Soares Vieira Júnior, e a luz da legislação em vigor, a prefeitura apresentasse a relação dos alvarás concedidos nas administrações passadas, enquanto que a Associação dos Taxistas apresentasse a relação dos associados devidamente cadastrados. Assim, mediante comprovante de residência, pagamento de IPTU, por exemplo, que se arbitrasse quem deveria se habilitar a renovação do alvará.
Segundo o taxista Carlos dos Santos (Cal de Pancadinha), “uma audiência está marcada para acontecer no dia 27 de março, no Fórum em Japaratuba, quando uma solução deve ser encontrada, devendo todos os taxistas comparecer para esta audiência que será muito importante”, disse.
Desde o último domingo, os taxistas que fazem linha para a capital, estão embarcando passageiros, nos termos da Lei Municipal, na Praça Nossa Senhora do Carmo. Alguns condutores de ônibus, que deveriam estacionar os veículos no local reservado, no Largo do Terminal, insistem em desrespeitar o espaço dos taxistas, gerando um novo impasse que deve ser arbitrado, sem que as partes sejam prejudicadas. “Deixem que o passageiro escolha, sem precisar esta quebra de braço. Quem viaja de ônibus,vai continuar viajando de ônibus, quem prefere o taxi, irá continuar viajando de taxi”, recomenda Cal de Pancadinha.
História
Até o início da década de 80, quem precisasse viajar para Aracaju, teria que acordar cedo e embarcar em um ônibus da Viação São Pedro, que seguia por uma estrada de rodagem que ligava Pirambu a Japaratuba, um percurso de 21 km. De lá, eram mais 55 km até Aracaju, totalizando 76 km. O retorno acontecia às 16 horas. A Viação São Pedro foi substituída pela Viação Senhor do Bomfim. Um abaixo assinado organizado pelo vereador José Alexandre Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pirambu reuniu centenas de assinaturas pleiteando uma nova linha de ônibus.
Esta nova linha foi colocada em operação, salvo melhor fonte, em 1981, quando um novo carro saia do Terminal Rodoviário Governador José Rollemberg Leite às 10 horas, com destino a Pirambu, de onde retornada às 15 horas. A viação Senhor do Bomfim operou com estas duas linhas até 1991 quando foi substituída pela Viação Rotasul, que continua dona da concessão, hoje dividida com a Coopertalse, Via Norte e Coopetaju.
O serviço de taxi data do final dos anos 70, quando o saudoso Etinho Barreto, fazia a linha em uma Veraneio. Outros fizeram a História, como Evandro, Severino e os atuais taxistas. A evolução do transporte de passageiro caminha a passos largos, a partir do asfaltamento da estrada que ligava Japaratuba a Pirambu, em 1990, no Governo de Antônio Carlos Valadares.
Atualmente os povoados de Pirambu (Aningas, Lagoa Redonda, Baixa Grande, Água Boa, Santa Isabel, Alagamar e Maribondo – Aguilhadas e Bebedouro já era bem servidos), antes desprovido de transporte coletivo, dispõe de várias linhas que, em até duas vezes ao dia, pode locomover-se a sede do município, e daí, a capital do Estado.
Há espaço para todos
Pela importância destes seguimentos, é preciso uma solução que contemple todos eles (taxi e ônibus), uma vez que cada um tem seu grau de importância. O que temos visto é que o passageiro tem cada vez mais opções de condução, o que deve ser levado em conta.
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* Professor de História, Sociedade e Cultura da rede pública municipal em Pirambu
Por Claudomir Tavares claudomir@infonet.com.br
Um Projeto de Lei Nº 09/2002, datado de 06 de setembro de 2002, de autoria do Poder Executivo Municipal, assinado pelo então prefeito André Luiz Dantas Ferreira (André Moura), transformou-se em Lei Municipal após sua aprovação por unanimidade pela Câmara Municipal em 17 de setembro de 2002. Esta lei substitui a legislação municipal em vigor até aquela data, a Lei Nº 10/1990, datada de 14 de setembro de 1990, gestada na administração do então prefeito César Vladimir de Bonfim Rocha (César Rocha). O Projeto autorizava o Poder Executivo Municipal a fazer concessão de ponto de Táxi e ônibus dentro do âmbito das competências geográficas do município de Pirambu.
Avanços e limites da Lei Municipal
Em seu Art. 1º, o Projeto autorizava a concessão de 20 (vinte) pontos de taxi na Praça Nª Sª do Carmo (Praça da Rodoviária) e outros tantos na Praça Nª Sª de Lourdes (Praça da Igreja/Prefeitura). Já em seu Art. 2º, autoriza a concessão de 04 (quatro) pontos de ônibus na Praça Nª Sª do Carmo (Praça da Rodoviária) e outros tantos na Praça Nª Sª de Lourdes (Praça da Igreja/Prefeitura).
Indispensável dizer que este projeto, transformado em Lei Municipal, precisa ser emendado, ajustando as necessidades verificadas em comum acordo pelos cooperados dos serviços de taxi e ônibus. Esta mudança, no entendimento dos taxistas filiados a Associação dos Taxistas, não deve alterar a quantidade de pontos de taxi, uma vez que os 40 previstos são suficiente e contempla todos os taxistas domiciliados, radicados em Pirambu, o que não deve ser aplicado a quantidade de pontos de ônibus, em função das várias linhas que hoje atendem o deslocamento de passageiros de Pirambu para Aracaju, povoados de Pirambu, Japaratuba, Pacatuba e Brejo Grande.
No dia 17 de fevereiro, aproveitando a abertura dos trabalhos legislativos da Câmara Municipal, os taxistas ocuparam o espaço para expressar suas preocupações. Segundo o presidente da Associação dos Taxistas, Ailton Lima, “apesar da lei fixar em 40 o número máximo de pontos de taxis, foram concedidos 68 alvarás, o que precisa ser revisto com certa urgência, para que sejam entregues os novos alvarás com data de 2009, pois os taxistas estão rodando com estes documentos vencidos”, frisou.
Para o taxista Enaldo Carvalho, “para moralizar, é preciso renovar os alvarás dos 40 taxistas cadastrados, deixando de fora os demais 28, pois eles não se enquadram nos critérios”, constatou. O vereador José Luiz de Andrade (DEM) informou que tem “inclusive professor do estado, ex-vereador com alvará para atuar como taxista, e Pirambu não suporta um número maior que 40 taxistas”, acrescentou.
Em busca de uma luz
Neste momento, seria recondável que, tendo como mediador o Ministério Público, diante da sensibilidade do Promotor Nilzir Soares Vieira Júnior, e a luz da legislação em vigor, a prefeitura apresentasse a relação dos alvarás concedidos nas administrações passadas, enquanto que a Associação dos Taxistas apresentasse a relação dos associados devidamente cadastrados. Assim, mediante comprovante de residência, pagamento de IPTU, por exemplo, que se arbitrasse quem deveria se habilitar a renovação do alvará.
Segundo o taxista Carlos dos Santos (Cal de Pancadinha), “uma audiência está marcada para acontecer no dia 27 de março, no Fórum em Japaratuba, quando uma solução deve ser encontrada, devendo todos os taxistas comparecer para esta audiência que será muito importante”, disse.
Desde o último domingo, os taxistas que fazem linha para a capital, estão embarcando passageiros, nos termos da Lei Municipal, na Praça Nossa Senhora do Carmo. Alguns condutores de ônibus, que deveriam estacionar os veículos no local reservado, no Largo do Terminal, insistem em desrespeitar o espaço dos taxistas, gerando um novo impasse que deve ser arbitrado, sem que as partes sejam prejudicadas. “Deixem que o passageiro escolha, sem precisar esta quebra de braço. Quem viaja de ônibus,vai continuar viajando de ônibus, quem prefere o taxi, irá continuar viajando de taxi”, recomenda Cal de Pancadinha.
História
Até o início da década de 80, quem precisasse viajar para Aracaju, teria que acordar cedo e embarcar em um ônibus da Viação São Pedro, que seguia por uma estrada de rodagem que ligava Pirambu a Japaratuba, um percurso de 21 km. De lá, eram mais 55 km até Aracaju, totalizando 76 km. O retorno acontecia às 16 horas. A Viação São Pedro foi substituída pela Viação Senhor do Bomfim. Um abaixo assinado organizado pelo vereador José Alexandre Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pirambu reuniu centenas de assinaturas pleiteando uma nova linha de ônibus.
Esta nova linha foi colocada em operação, salvo melhor fonte, em 1981, quando um novo carro saia do Terminal Rodoviário Governador José Rollemberg Leite às 10 horas, com destino a Pirambu, de onde retornada às 15 horas. A viação Senhor do Bomfim operou com estas duas linhas até 1991 quando foi substituída pela Viação Rotasul, que continua dona da concessão, hoje dividida com a Coopertalse, Via Norte e Coopetaju.
O serviço de taxi data do final dos anos 70, quando o saudoso Etinho Barreto, fazia a linha em uma Veraneio. Outros fizeram a História, como Evandro, Severino e os atuais taxistas. A evolução do transporte de passageiro caminha a passos largos, a partir do asfaltamento da estrada que ligava Japaratuba a Pirambu, em 1990, no Governo de Antônio Carlos Valadares.
Atualmente os povoados de Pirambu (Aningas, Lagoa Redonda, Baixa Grande, Água Boa, Santa Isabel, Alagamar e Maribondo – Aguilhadas e Bebedouro já era bem servidos), antes desprovido de transporte coletivo, dispõe de várias linhas que, em até duas vezes ao dia, pode locomover-se a sede do município, e daí, a capital do Estado.
Há espaço para todos
Pela importância destes seguimentos, é preciso uma solução que contemple todos eles (taxi e ônibus), uma vez que cada um tem seu grau de importância. O que temos visto é que o passageiro tem cada vez mais opções de condução, o que deve ser levado em conta.
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* Professor de História, Sociedade e Cultura da rede pública municipal em Pirambu
Fique de Olho
Marcelo Déda age como um ditador
Governador tenta intimidar dirigentes sindicais, desqualificar decisão legítima de sindicato, democrática e soberana de uma, e ameaça com corte do ponto e pedido de ilegalidade da greve do magistério
Por Claudomir Tavares * claudomir@infonet.com.br
Governador tenta intimidar dirigentes sindicais, desqualificar decisão legítima de sindicato, democrática e soberana de uma, e ameaça com corte do ponto e pedido de ilegalidade da greve do magistério
Por Claudomir Tavares * claudomir@infonet.com.br
O ainda governador de Sergipe, Marcelo Déda Chagas (PT) tem insistido em uma má conselheira, ao ‘atirar’ contra os pilares que alicerçaram sua biografia e lhes proporcionaram sucessivas vitórias (intercaladas por algumas derrotas).
Inicialmente tenta desqualificar destacadas e de comprovada representatividade, lideranças sindicais, a exemplo do presidente do SINTESE, Joel Almeida, como se o mesmo fosse o único responsável pelo chamamento da greve do magistério, iniciada na última segunda-feira, 09 e com prazo indeterminado para terminar.
Esta semana ele ‘ousou’ mais ainda e ameaçou a categoria com a perspectiva do corte do ponto dos grevistas e conseqüente pedido da ilegalidade da greve. Não obstante a ‘legalidade’ do ato, ela se constitui numa prática dos governos passados (João, Valadares, Albano et caterva), crias da ditadura militar, que Déda Chagas tem insistido em copiar, com elevadas doses de crueldade.
Déda que tem utilizado lideranças como quem chupa cana (depois de engolir o caldo, joga o bagaço fora, vide Nilson Lima, que em função de sua competência, deixou os cofres públicos abarrotados de dinheiro), agora defere seu ódio virulento contra aqueles que não se rendem a sua forma populista de governar e perfil déspota que tem caracterizado seus quase 25 meses de governo.
Ainda há tempo
Nem tudo está perdido neste governo. Ainda há tempo de reencontro com a base social que historicamente tem sido aliada do chefe do poder executivo. Basta o governador se despir da capa da arrogância, da prepotência e da falta de democracia que tem sido característica marcante de seu governo. É possível o reencontro com seus companheiros, sob pena de assistirmos o retorno figuras como João Alves e outros iguais ao poder, e aí a tragédia seria completa.
Fazendo escola
Em uma cidade do raio de abrangência desta coluna, Déda tem feito escola. Não pela sua biografia que é um orgulho para o povo sergipano, mas pelo seu comportamento do presente. Um ‘cidadão’ que nada tem a ver com a administração (ou pelo menos não deveria), age como se fosse um ‘primeiro ministro provisionado: age acima dos secretários, persegue adversários políticos, utiliza-se de eventos pagos com os nossos parcos recursos, sangrando assim os cofres públicos, para promover sua pré-campanha a deputado estadual, e ainda utiliza-se de um blog pessoal para ameaçar e atacar as pessoas e veículos de comunicação. Ele perdeu o senso do ridículo e tem sido o maior empecilho para que a administração municipal possa finalmente decolar, uma vez que tem sido uma referência em inapetência. Mas esta é outra história que em seu devido tempo iremos abordar, com o devido destaque que o fato exige.
Quanta ignorância
Semana passada fomos surpreendido com uma notinha veiculada em um blog pessoal, que diminuía a importância de um editorial publicado na Tribuna da Praia (Perde fôlego o carnaval de Pirambu), ao tempo em que atribuía a nós o release confeccionado pela Prefeitura de Japaratuba (Milhares de pessoas brincam o carnaval de Japaratuba, ele deve se referir à matéria Mistura de ritmos atraiu milhares de pessoas para Japaratuba). Só para esclarecer a este desinformado ‘blogueiro’. Desde janeiro, a Tribuna da Praia tem publicado todos (sem exceção) releases enviados a sua redação (inclusive da cidade de Pirambu, onde está sediado o Portal). Logo, não há preterimento ou preferência por esta ou aquela cidade. Quanto às matérias aqui publicadas, o espaço está aberto para quem discordar, enviando suas considerações, assim como fizemos ao publicar a série ‘Sua passagem em minha vida’, no transcurso do primeiro semestre de 2008.
Professores aguardam o dia 19 de março
Um grupo crescente de professores da rede municipal de Pirambu aguarda até o próximo dia 19 de março, quando haverá uma audiência entre o prefeito José Nilton e o SINTESE, para saber como a prefeitura efetivará o pagamento dos débitos salariais. Caso a proposta não seja de pagamento integral, a categoria está disposta a ingressar na justiça para reaver os proventos em função do mês trabalhado, de forma corrigida. A decisão foi tomada na tarde do último dia 04 de março, após uma reunião pedagógica ocorrida na Escola Municipal Mário Trindade Cruz. O grupo já tem advogados ‘engatilhados’, esperando não ser necessário tão desgastante ação judicial, mais uma que teria como réu a sofrida e mal tratada prefeitura municipal de Pirambu.
Salva-vidas mobilizados
Esgotadas todas as tentativas de resolução de sucessivos e acumulados problemas pelos quais passam os salva-vidas de Pirambu, a categoria promoveu no período do Carnaval (20 a 24) uma paralisação de protesto contra atrasos e arrochos salariais, e péssimas condições de trabalho. A categoria, dentro de sua responsabilidade, garantiu o mínimo efetivo profissional. Aguarda-se agora uma sinalização positiva as suas reivindicações tanto por parte do prefeito José Nilton de Souza (PMDB), quando da secretária de saúde, Sílvia Maria de Vasconcelos Palmeira Cruz (PSB).
Frase da semana:
“Quem não profissionaliza seus filhos, os iniciam na política” – (Ricardo Almeida)
________________________
¹ Publicado simultaneamente pelo Blog do Claudomir Tavares e Portal Tribuna da Praia.
Inicialmente tenta desqualificar destacadas e de comprovada representatividade, lideranças sindicais, a exemplo do presidente do SINTESE, Joel Almeida, como se o mesmo fosse o único responsável pelo chamamento da greve do magistério, iniciada na última segunda-feira, 09 e com prazo indeterminado para terminar.
Esta semana ele ‘ousou’ mais ainda e ameaçou a categoria com a perspectiva do corte do ponto dos grevistas e conseqüente pedido da ilegalidade da greve. Não obstante a ‘legalidade’ do ato, ela se constitui numa prática dos governos passados (João, Valadares, Albano et caterva), crias da ditadura militar, que Déda Chagas tem insistido em copiar, com elevadas doses de crueldade.
Déda que tem utilizado lideranças como quem chupa cana (depois de engolir o caldo, joga o bagaço fora, vide Nilson Lima, que em função de sua competência, deixou os cofres públicos abarrotados de dinheiro), agora defere seu ódio virulento contra aqueles que não se rendem a sua forma populista de governar e perfil déspota que tem caracterizado seus quase 25 meses de governo.
Ainda há tempo
Nem tudo está perdido neste governo. Ainda há tempo de reencontro com a base social que historicamente tem sido aliada do chefe do poder executivo. Basta o governador se despir da capa da arrogância, da prepotência e da falta de democracia que tem sido característica marcante de seu governo. É possível o reencontro com seus companheiros, sob pena de assistirmos o retorno figuras como João Alves e outros iguais ao poder, e aí a tragédia seria completa.
Fazendo escola
Em uma cidade do raio de abrangência desta coluna, Déda tem feito escola. Não pela sua biografia que é um orgulho para o povo sergipano, mas pelo seu comportamento do presente. Um ‘cidadão’ que nada tem a ver com a administração (ou pelo menos não deveria), age como se fosse um ‘primeiro ministro provisionado: age acima dos secretários, persegue adversários políticos, utiliza-se de eventos pagos com os nossos parcos recursos, sangrando assim os cofres públicos, para promover sua pré-campanha a deputado estadual, e ainda utiliza-se de um blog pessoal para ameaçar e atacar as pessoas e veículos de comunicação. Ele perdeu o senso do ridículo e tem sido o maior empecilho para que a administração municipal possa finalmente decolar, uma vez que tem sido uma referência em inapetência. Mas esta é outra história que em seu devido tempo iremos abordar, com o devido destaque que o fato exige.
Quanta ignorância
Semana passada fomos surpreendido com uma notinha veiculada em um blog pessoal, que diminuía a importância de um editorial publicado na Tribuna da Praia (Perde fôlego o carnaval de Pirambu), ao tempo em que atribuía a nós o release confeccionado pela Prefeitura de Japaratuba (Milhares de pessoas brincam o carnaval de Japaratuba, ele deve se referir à matéria Mistura de ritmos atraiu milhares de pessoas para Japaratuba). Só para esclarecer a este desinformado ‘blogueiro’. Desde janeiro, a Tribuna da Praia tem publicado todos (sem exceção) releases enviados a sua redação (inclusive da cidade de Pirambu, onde está sediado o Portal). Logo, não há preterimento ou preferência por esta ou aquela cidade. Quanto às matérias aqui publicadas, o espaço está aberto para quem discordar, enviando suas considerações, assim como fizemos ao publicar a série ‘Sua passagem em minha vida’, no transcurso do primeiro semestre de 2008.
Professores aguardam o dia 19 de março
Um grupo crescente de professores da rede municipal de Pirambu aguarda até o próximo dia 19 de março, quando haverá uma audiência entre o prefeito José Nilton e o SINTESE, para saber como a prefeitura efetivará o pagamento dos débitos salariais. Caso a proposta não seja de pagamento integral, a categoria está disposta a ingressar na justiça para reaver os proventos em função do mês trabalhado, de forma corrigida. A decisão foi tomada na tarde do último dia 04 de março, após uma reunião pedagógica ocorrida na Escola Municipal Mário Trindade Cruz. O grupo já tem advogados ‘engatilhados’, esperando não ser necessário tão desgastante ação judicial, mais uma que teria como réu a sofrida e mal tratada prefeitura municipal de Pirambu.
Salva-vidas mobilizados
Esgotadas todas as tentativas de resolução de sucessivos e acumulados problemas pelos quais passam os salva-vidas de Pirambu, a categoria promoveu no período do Carnaval (20 a 24) uma paralisação de protesto contra atrasos e arrochos salariais, e péssimas condições de trabalho. A categoria, dentro de sua responsabilidade, garantiu o mínimo efetivo profissional. Aguarda-se agora uma sinalização positiva as suas reivindicações tanto por parte do prefeito José Nilton de Souza (PMDB), quando da secretária de saúde, Sílvia Maria de Vasconcelos Palmeira Cruz (PSB).
Frase da semana:
“Quem não profissionaliza seus filhos, os iniciam na política” – (Ricardo Almeida)
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¹ Publicado simultaneamente pelo Blog do Claudomir Tavares e Portal Tribuna da Praia.
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