Artesão expõe suas obras às margens da rodovia estadual SE 101 e conta que faz trabalho 'ecologicamente correto'
Por Carla Sousa/Portal Infonet
No litoral norte do Estado às margens do Rio Japaratuba um artesão tem conseguido sobreviver da arte que produz com um material abundante e pouco utilizado no Estado: a madeira do Coqueiro. Paulo Lima, artesão há mais de 16 anos, considera sua matéria-prima “ecologicamente correta”. “Estou fazendo meu trabalho sem agredir a natureza”. Ele explica que não derruba as árvores para retirar a madeira, ele utiliza apenas aquelas que caem, pela ação do tempo ou da própria natureza.
A madeira, segundo ele, é resistente e de fácil manipulação. Com a venda das obras que produz Paulo afirma que “dá para arrumar o pão de cada dia”. Através do incentivo do irmão mais novo foi desenvolvendo a técnica e aos poucos conseguiu deixar de vez a vida de pescador para virar artesão. “Vivia só da pesca, mas está cada vez mais enfraquecendo, umas horas tem, outra não tem”.
Paulo Lima revela que tem clientes cativos nas lojas do mercado de artesanato de Aracaju, mas resolveu montar seu próprio negócio às margens da rodovia estadual SE 101, no assentamento da comunidade da Ilha do Rato. Quem passa pelo local pode conferir o atelier a céu aberto de Paulo e diversas obras expostas.
O artesão conta que é capaz de esculpir qualquer tipo de figura, menos a figura humana. De longe, já dá para perceber que o tema preferido de Paulo são os animais. “A tartaruga é a campeã de vendas, de qualquer tamanho, das pequenininhas às maiores”.
O sustento da esposa e dos quatro filhos que vivem em Pirambu, é tirado das artes. Depois de viver tempos difíceis durante anos na Ilha do Rato no município de Barra dos Coqueiros, ‘Seu’ Paulo afirma: “hoje não tenho do que reclamar”.
Há 16 anos no ofício de artesão, Paulo confessa que se sente realizado. “Não importa o tempo que passo para fazer uma peça. Para mim o importante não é quantidade é fazer com amor”, declara.
As obras de Paulo custam entre RS 5 e R$ 500 (a depender do tamanho). Contatos e encomendas pelo telefone (0xx79) 9952-8723
Assinar:
Postar comentários (Atom)
TODAS AS NOTÍCIAS
-
►
2011
(131)
- ► julho 2011 (36)
- ► abril 2011 (23)
- ► março 2011 (21)
- ► fevereiro 2011 (29)
- ► janeiro 2011 (6)
-
►
2010
(502)
- ► dezembro 2010 (16)
- ► novembro 2010 (38)
- ► outubro 2010 (39)
- ► setembro 2010 (61)
- ► agosto 2010 (39)
- ► julho 2010 (41)
- ► junho 2010 (30)
- ► abril 2010 (33)
- ► março 2010 (41)
- ► fevereiro 2010 (42)
- ► janeiro 2010 (90)
-
▼
2009
(172)
- ► dezembro 2009 (60)
- ► novembro 2009 (28)
- ► outubro 2009 (17)
- ► setembro 2009 (38)
-
▼
agosto 2009
(16)
- Folclore e Cultura Popular foi tema de palestra em...
- Claudomir fará palestra para estudantes da rede es...
- Deputada envia cartão de parabéns pelos 26 anos da...
- Os encantos de Propriá (propriamente falando)
- A peleja Pirambu X Pacatuba - Parte V
- Repertório Folclórico de Pirambu
- Propriá: A Princesinha do São Francisco
- Artesanato: mãos que constroem
- Repertório Folclórico de Propriá
- A peleja Pirambu X Pacatuba - Parte VI
- A peleja Pirambu X Pacatuba - Parte V
- Vereadores votam contra servidores municipais
- Anderson Góis propõe nome de Claudomir Tavares par...
- Atividade pesqueira pede socorro em Pirambu
- Arte que vem do coqueiro
- 25 anos da Ilha do Rato
- ► abril 2009 (3)
- ► março 2009 (4)
- ► fevereiro 2009 (2)
-
►
2008
(109)
- ► outubro 2008 (6)
- ► agosto 2008 (1)
- ► junho 2008 (29)
- ► abril 2008 (27)
Nenhum comentário:
Postar um comentário