Por Claudomir Tavares | claudomir@infonet.com.br
No entendimento do promotor Nilzir Soares Vieira Júnior, esta audiência “não tem caráter punitivo, mas de sensibilização para um problema que deve ser enfrentado com a cooperação de todos os seguimentos envolvidos, sendo escolhida uma comissão para encaminhar os indicativos”, disse. A presença de atores sociais nesta audiência “apontou indícios no sentido de convivência pacífica entre todos os atores sociais”, comemorou o apicultor Antônio Edson Barreto, presidente da Apivale. “Há alguns anos já havíamos identificados estes conflitos em nossa monografia de conclusão de curso na Universidade Federal de Sergipe”, testemunhou o engenheiro florestal Júnior Soledade, presidente da APS. “Há que se ressaltar que o senhor Edson Barreto teve um papel importante nesta audiência, pois além de levar a questão ao Ministério Público, mobilizou os vários seguimentos sociais para esta audiência cujos resultados foram muito expressivos”, complementou o representante do Ministério Público.
O levantamento de informações sobre o uso de queimadas, possivelmente pelos catadores de ganhamum é uma temática levantada já há alguns anos por Edson Barreto,inclusive sendo pautado neste portal, em registros feitos pela bióloga Dayse Rocha. A Tribuna da Praia publicou várias reportagens em que denunciava queimadas criminosas não só em região de manguezal e junco, mas também em outros pontos do município, o que se confirmou através de informações e denúncias levantadas pelos presentes a audiência. Na manhã de ontem colhemos depoimentos de três atores sociais importantes neste procedimento: o promotor Nilzir Soares, que designou a Audiência Pública, o presidente da Apivale, Edson Barreto, que levou o conflito ambiental ao Ministério Público e o engenheiro ambiental Júnior Soledade, que pesquisou e construiu sua monografia de conclusão de curso sobre o tema em Pirambu. O resultado será publicado na sessão Entrevistas no próximo final de semana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário