Pontal da Ilha de Santa Luzia renuncia área estabelecida pelo Incra
Estabelecidos no local que mais tarde seria chamado de Ilha do Rato em 1984, a comunidade quilombola “Pontal da Ilha de Santa Luzia” tem estabelecido uma luta pela terra que outrora pertencia ao senhor Valdemir dos Santos (atualmente em poder do senhor José Alves Júnior/Construtora Imperial).
O pleito deles, segundo documento enviado ao superintendente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), senhor Jorge Tadeu, vai até os limites onde esteve a cerca que limitava o terreno até a chamada “baixada”, próximo ao local onde está situado o extinto povoado Porto Grande.
Em nenhum momento a comunidade pleiteou as terras que pertencem atualmente aos senhores Kide, Edésio, Selma e Elze Bispo. Ocorre que, mostrando-se total desconhecimento a ocupação naquela região, além das questões antropológicas que envolvem o local, o órgão estabelece toda a área para que seja indenizada e distribuída aos quilombolas.
Segundo Edésio Góis Feitosa, um dos que terá suas terras adquiridas por herança e através de compra, “a comunidade quilombola vive da pesca e não reivindica área para atividade agrícola, logo, não se justificando a ampliação da área pleiteada”, questiona ela que mantém uma estreita relação de convivência com os moradores do Pontal da Ilha.
Sobre o caráter da definição daquela comunidade como remanescente quilombola, vem sendo questionada, pois até o início dos anos 80 não havia nenhuma residências naquele local, sendo o senhor “Mané Piroca” o primeiro a se estabelecer ali onde antes haviam apenas ocupantes como José Lauro Ferreira e João Oliveira, ambos como o primeiro, falecidos.
Por Claudomir Tavares [via celular]
Estabelecidos no local que mais tarde seria chamado de Ilha do Rato em 1984, a comunidade quilombola “Pontal da Ilha de Santa Luzia” tem estabelecido uma luta pela terra que outrora pertencia ao senhor Valdemir dos Santos (atualmente em poder do senhor José Alves Júnior/Construtora Imperial).
O pleito deles, segundo documento enviado ao superintendente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), senhor Jorge Tadeu, vai até os limites onde esteve a cerca que limitava o terreno até a chamada “baixada”, próximo ao local onde está situado o extinto povoado Porto Grande.
Em nenhum momento a comunidade pleiteou as terras que pertencem atualmente aos senhores Kide, Edésio, Selma e Elze Bispo. Ocorre que, mostrando-se total desconhecimento a ocupação naquela região, além das questões antropológicas que envolvem o local, o órgão estabelece toda a área para que seja indenizada e distribuída aos quilombolas.
Segundo Edésio Góis Feitosa, um dos que terá suas terras adquiridas por herança e através de compra, “a comunidade quilombola vive da pesca e não reivindica área para atividade agrícola, logo, não se justificando a ampliação da área pleiteada”, questiona ela que mantém uma estreita relação de convivência com os moradores do Pontal da Ilha.
Sobre o caráter da definição daquela comunidade como remanescente quilombola, vem sendo questionada, pois até o início dos anos 80 não havia nenhuma residências naquele local, sendo o senhor “Mané Piroca” o primeiro a se estabelecer ali onde antes haviam apenas ocupantes como José Lauro Ferreira e João Oliveira, ambos como o primeiro, falecidos.
Por Claudomir Tavares [via celular]