Apesar de insistentes apelos, órgãos públicos permanecem omissos diante do problema
A presença de industrias de canas e destilarias, bem como aquelas ligadas a exploração da atividade petrolífera tem provocados constantes derramamentos de seus dejetos no Rio Japaratuba. Apesar dos constantes apelos, de denúncias da sociedade civil, ecoadas neste portal, temos assistido a omissão de órgãos ambientais como a ADEMA, SEMAR/SE e IBAMA/SE, ao não tomar uma atitude no sentido de coibir esta atitude criminosa que tem se repetido periodicamente.
A última vez que isso aconteceu de forma agressiva foi no mês de janeiro e o número de peixes mortos pode ter chegado aos 100 milhões de exemplares. Quem se arriscar a passar agora no Rio Japaratuba nos municípios de Pirambu, Barra dos Coqueiros, Santo Amaro das Brotas, vai se deparar com um espetáculo que causa no mínimo indignação. São quilômetros de margens do rio com peixes amontoados, além daqueles que agonizam tentando respirar, uma vez que a água, em função da contaminação, perde sua capacidade de oxigenação.
Fica de nossa parte registrada a denúncia, que nos fez chegar através de um telefonema do senhor Miuel Porto Pires (Dimas), presidente da Colônia de Pescadores de Pirambu e Região. O membro do Comitê da Bacia do Rio Japaratuba, Ronnie Ferreira, comunicou de imediato a presidente do Parlamento das Águas, Rosa Cecília, que colocou este portal no circuito. Resta agora uma atitude de apuração e punitiva destes órgãos.
Por Claudomir Tavares [via celular]
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