Por Claudomir Tavares | claudomir@tribunadapraia.net
Assim, neste final de semana, visitamos o povoado Brejo do Cajueiro, distante 10 km da sede do município, Propriá. Temos feito isso com uma certa freqüência, pois é lá que reside uma de minhas sogras (calma, não pense outra coisa, é que minha esposa, Izabel, tem duas mães – a outra é a tia que reside no povoado São Miguel, também em Propriá). Brejo do Cajueiro, que apesar de pequeno, com menos de 50 casas, ainda está constituído pelo Alto, pela Estiva e pelo Brejo. Ali próximo está a ‘Rocinha’, uma comunidade já no município de São Francisco.
O povoado propriaense está encravado entre os municípios de Propriá, Neópolis, Japoatã, São Francisco e Cedro de São João. Apesar de pertencer a Propriá, seus cerca de 200 habitantes tem uma identidade maior com o município de São Francisco, sendo muitos destes eleitores da cidade que tem como prefeito Ailton Nascimento (PDT). Outros permanecem vinculados a Propriá para preservar alguns benefícios sociais que condicionam esta ligação.
Moradores afirmam que o povoado recebe pouca atenção do poder público de Propriá, não chega a ser visitado nem em épocas de eleições e por isso os moradores recorrem a São Francisco, afirmação confirmada pelo prefeito Ailton Nascimento (e era assim também na administração do antecessor Altamiro Nascimento) em entrevista ao programa Jornal da Ilha, levado ao ar no último sábado, das 07 às 09 horas e apresentado pelo radialista Eugênio Santana.
Cercado por muito verde em todos os lados, tendo uma estrada que corta o povoado ligando-o a São Miguel no sentido Oeste e no sentido Leste a rodovia Propriá-Japoatã, um riacho segue paralelo a estrada. Foi lá, que no terreno de nossos amigos Zé Augusto e Ana Vilar, tomamos um delicioso banho, acompanhado de meu garoto João Victor e de nossa sobrinha Letícia Caroline. De sobra, nos deliciamos com manga tirada na hora e saboreamos guloseimas preparadas na casa de minha sogra.
Seria egoísmo de nossa parte, não relatar este fim de semana, e que na simplicidade, reside a grandeza do que a natureza nos propiciou.
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