28 de abr. de 2010

Aldo Rebelo, deixe as florestas em paz


Ciberativista,

Mais uma vez queremos agradecer o seu apoio ao assinar a petição “Aldo Rebelo, deixe as florestas em paz”. Se você tem acompanhado nossas comunicações via e-mail e site, sabe que essas assinaturas estão surtindo efeito. Tanto que Aldo Rebelo tentou acalmar a situação mandando uma resposta em que tentava justificar a necessidade de mexer no Código para quem lhe enviou a petição. Foi um desastre. Os envios aumentaram. O deputado já recebeu mais de 50 mil petições desde meados de abril.

As petições virtuais são uma ferramenta fundamental de pressão. Mas elas só produzem efeito quando acompanhadas de um trabalho de coleta minuciosa de informações, ações destinadas a chamar a atenção do público e a divulgação de denúncias. Preservar a Amazônia dá um trabalho danado. A floresta é alvo constante da ganância e do desprezo pelo meio ambiente.

Mas esse jogo pode mudar. O Greenpeace sabe muito bem disso. Afinal, já obtivemos diversas vitórias na defesa da Amazônia. Quer alguns exemplos?

Moratória do Mogno: Graças à ação do Greenpeace em fins dos anos 90, o mogno foi incluído na Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas e não pode ser comercializada.

Moratória da Soja: Depois de meses de confronto com as grandes esmagadoras de soja que atuam no Brasil, o Greenpeace conseguiu sua adesão a um acordo para não adquirir soja plantada em áreas desmatadas a partir de julho de 2006.

Cidade Amiga da Amazônia : Programa que incentiva municípios a adquirirem madeira certificada para obras públicas. Hoje há 41 cidades afiliadas ao projeto.

Desmatamento Zero para o setor pecuário: Em 2009 o Greenpeace divulgou o relatório a “Farra do boi na Amazônia”, que mostrava o elo das pecuárias, grandes frigoríficas e seus clientes com o desmatamento na Amazônia. Graças a esse estudo os grandes frigoríficos assinaram em outubro do mesmo ano, um acordo, que inclui prazos para cadastro das fazendas fornecedoras diretas e indiretas e o monitoramento rigoroso do desmatamento ao longo da cadeia produtiva.

Essas iniciativas tiveram impacto positivo, ajudaram a reduzir o desmatamento, mas ele ainda campeia na região Norte do Brasil. Só no ano passado, mais de 7 mil quilômetros quadrados de floresta foram ao chão. Você sabe o que isso significa? 740 mil campos de futebol.

É preciso punir os responsáveis pelos crimes ambientais, recuperar áreas degradadas, criar áreas protegidas, incentivar o desenvolvimento sustentável e promover a agricultura familiar.

Portanto, nosso trabalho precisa seguir em frente.

Essa é a solução, e a nossa luta na Amazônia. O Brasil e o planeta estão perdendo.
Por maior que seja o esforço, ainda há muito a ser feito frente ao tamanho do desastre.

O planeta precisa do Greenpeace e o Greenpeace precisa de você!

Por isso lhe convidamos a participar ainda mais, e ajudar o Greenpeace naquela que é a sua ferramenta mais poderosa de ação e resultado, sua independência política e financeira. O Greenpeace não aceita doações de empresas, partidos políticos e governos, apenas de pessoas como você.

Junte-se a nós, faça parte do Greenpeace. Torne-se um colaborador.

Abraços,

Rafael Cruz
Coordenador da Campanha do Código Florestal
Greenpeace

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