18 de nov. de 2010

Professores de Itabaianinha e Pirambu fazem vigília na ALESE

Os professores das redes municipais de Itabaianinha e Pirambu ocuparam na manhã da última terça-feira, 16, as galerias da Assembleia Legislativa de Sergipe e permanecerão lá em vigília, até que o processo de negociação entre a categoria e dos dois prefeitos seja reaberto.


A deputada estadual Ana Lúcia conclamou os deputados a formarem uma comissão pluripartidária para que juntos pudessem ter uma audiência com o Poder Judiciário. Isso porque tanto a greve de Itabaianinha quanto a de Pirambu foram consideradas ilegais, segundo informação do site do Tribunal de Justiça.

“Todas as greves do magistério foram consideradas ilegais, precisamos saber o que pensa o Judiciário sobre o direito de greve do servidor público”, disse a deputada.

Itabaianinha

Em greve há mais de três meses para conquistar o piso salarial, os professores de Itabaianinha já sofreram todo tipo de agressão. Já foram comparados a laranjas podres, chamados de preguiçosos, baderneiros e tiveram os salários suspensos, mas os educadores não receberam os ataques passivamente, reagiram com manifestações públicas inclusive na capital para chamar a atenção das autoridades.

Eles decidiram ocupar a Assembleia Legislativa do Estado para demonstrar o repúdio da categoria com relação a postura do prefeito Joaldo Lima, pela forma autoritária como ele tem tratado dos educadores, como também pelo gerenciamento negligente da rede municipal de ensino.

O prefeito de Itabaianinha chega ao ponto de não cumprir leis sancionadas por ele mesmo. A Lei do Piso já foi aprovada e sancionada, mas com a desculpa de que vai extrapolar o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal diz que não tem como pagar o piso.

Mas apesar de usar a Lei de Responsabilidade Fiscal como escudo para o não pagamento do piso, criou na estrutura administrativa mais três secretarias.
Pirambu
Também acampados na Assembleia Legislativa os professores de Pirambu buscam o reajuste anual do piso. Logo que o valor de R$1.024,67 foi anunciado, a categoria buscou negociar com a administração do prefeito José Nilton, mas até agora não houve negociação. A administração inclusive trata os professores de forma desrespeitosa feriando, inclusive, dispositivos legais constantes no Estatuto do Magistério.
Com informações do SINTESE - Em: 16/11/2010

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