O filme “O Senhor do Labirinto” ganhou o Troféu Redentor de Melhor Filme de Ficção Brasileiro Eleito pelo Juri Popular no Festival do Rio de 2010, durante solenidade realizada nesta terça-feira (05/10) no Odeon Petrobrás. A película retrata a história do artista plástico, natural de Japaratuba/SE, Arthur Bispo do Rosário, e foi gravada, quase em sua totalidade, em Sergipe com o apoio do Banese.O Festival do Rio 2010, além do voto da crítica especializada, também escolhe seus filmes preferidos por meio do voto popular, recolhido ao final da sessão de cada filme concorrente. O resultado foi apurado e anunciado na cerimônia de encerramento, com entrega dos troféus para os vencedores.
O prêmio de Melhor Longa Metragem de Ficção pelo Voto Popular ficou com “O Senhor do Labirinto”, de Geraldo Motta, que levou ao grande público a história de Arthur Bispo do Rosário, artista esquizofrênico que passou 50 anos de sua vida internado em um manicômio, realizando um trabalho artístico com bordados, textos e ready-mades mumificados – objetos enrolados em linhas desfiadas do uniforme hospitalar.
O Bispo, interpretado pelo ator Flávio Bauraqui, foi um homem que a partir de seu trabalho, realizado depois dos anos 1960, lançou um novo olhar sobre os limites em que a sensibilidade artística cruza caminhos com a insanidade clínica. Rodado quase que totalmente em Sergipe, o filme conta, em seu elenco, com novas promessas como Irandhir Santos e atores consagrados como Maria Flor, além de talentos sergipanos como: Andréia Vilella e Diane Veloso.
De acordo com a produtora da Tibet Filmes, Thais Mello, a realização do filme só foi possível graças ao apoio incondicional ao projeto por parte do Governo de Sergipe e do Banese, segundo ela grandes parceiros. “Esse prêmio é para todos os que participaram direta ou indiretamente da produção do filme ‘O Senhor do Labirinto’, a todos aqueles que acreditaram nele e que não mediram esforços para a sua realização, dentre eles o Banese”, ressaltou Thaís Mello.
Para o Superintendente do Instituto Banese, José Edson Pereira Lima, o banco dentro de sua responsabilidade com a cultura não podia estar de fora desse grande projeto que retrata a vida e obra de uma importante personalidade sergipana que era desconhecida por muitos. “O resultado do filme é muito satisfatório para o Banese que tem investido na cultura sergipana de forma bastante significativa", concluiu Édson Lima.
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