Diretora da Escola Laudelina Moura Ferreira, de Aguilhadas, obtém conceito A na avaliação de professores, alunos e comunidade
Por Claudomir Tavares * | claudomir@infonet.com.br
Ao iniciar o ano, a grande esperança estava depositada na professora Acácia, oriunda do movimento sindical na qual era confiada a tarefa de tirar leite de pedra, numa gestão que iniciava mergulhada em dificuldades herdadas de outras administrações. Com o passar dos tempos, a esperança transformou-se em decepções, pelas limitações que a professora encontrou, associada a mudança de rumo dos compromissos assumidos, cominados com a tentativa de queimação de setores da administração, dentro da pasta da Educação.
Dentro da quota política do vereador Ivan Biriba, assumiu a direção da Escola Municipal Laudelina Moura Ferreira, no povoado Aguilhadas, a professora Dayse dos Anjos Dórea Bomfim. Daí evoluiu para a legitimidade de quem pertence à rede municipal, tem uma trajetória como professora tanto no povoado em que nasceu como na sede do município, chegando à condição de primeira presidente do Conselho Municipal de Educação. Dayse tem inovado na gestão daquela escola, promovendo encontros de pais, debates como o que levou a delegada de polícia a instituição, não se opondo a organização dos trabalhadores em educação, que não tem encontrado dificuldades em participar das atividades do seu sindicato.
Ainda que não sendo uma unanimidade (toda unanimidade é burra), Dayse consegue desenvolver um trabalho, dentro das limitações que tem se deparado, acima da média, chegando ao conceito A na avaliação de professores, estudantes, funcionários e pais de alunos, num universo consultado pela Tribuna da Praia ao longo dos meses de Outubro e Novembro de 2009 (para os apressadinhos, em questionar a ‘pesquisa’, lembramos que ela não foi feita obedecendo a rigorosidade científica, e sim apenas para nos municiar, logo não reivindicamos um dado cuja margem de acerto beira aos 100%, nem podemos afirmar possível margem de erro).
Sabemos que existem os saudosistas, fazendo comparações muitas vezes equivocadas, mas muitas delas acreditamos ser pautadas em revanches, invejas e dor de cotovelo, inevitável, lamentavelmente, nas relações entre os seres humanos. Naturalmente que Dayse Dórea não é perfeita, nem reivindica esta perfeição, e como todos os seres humanos é recheada de defeitos, mas as qualidades e a vontade de concertá-los, tem lhe credenciado como uma legítima gestora da educação em nosso município e estas qualidades vem da formação que lhe proporcionaram Cicinha e Ivan, seus pais, divididas com seus irmãos, esposo, plataformas e alicerces que lhes dão sustentação.
Pela nossa relação de amizade, ela sabe que tenho a liberdade de lhe falar a verdade, pois os aliados só elogiam, os adversários só criticam, mas os amigos (e eu me considero nesta condição) só devem falar a verdade. Assim, é dispensável afirmar que, ao errar, Dayse terá de nossa parte a liberdade da crítica fraterna, sempre na perspectiva de indicar possíveis equívocos, propondo possíveis acertos, sabendo eu que não sou (nem pretendo ser) o senhor da razão (esta, uma tarefa do Tempo e da História).
Outros diretores tem ficado abaixo da crítica, mas aqui preferimos não citá-los, na esperança de que os mesmos se espelhem em Dayse Bomfim e venham a se superar em 2010. Há aqueles que, em pouco tempo, tem surpreendido de forma positiva, sabendo ouvir, compreender e, quando preciso, ser dura, para dar conta das responsabilidades a eles imputadas. É o caso da professora Sônia Maria Santos, que não se apequenou e, ao assumir a direção da Escola Municipal Mário Trindade Cruz, tem sabido corresponder as expectativas, inclusive, estando ‘em lua de mel’ com funcionários, professores, alunos e pais de alunos da instituição.
É por estas e outras razões que acreditamos que ‘nem tudo está perdido’ e que é possível dar uma guinada para cima na política educacional do município, bastando que aqueles que tem poder e legitimidade de comando, acordem e enxerguem as luzes que acendem no final do túnel. Compreendendo que ‘o melhor tribunal é o da consciência’, conforme nos ensina São Francisco de Assis, conclamamos a todos a refletir sobre suas práticas, reconhecendo os erros, procurando os caminhos dos acertos. Afinal, o maior defeito em um ser humano é a ARROGÂNCIA e a maior virtude, a HUMILDADE.
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* Claudomir Tavares é professor concursado da rede municipal em Pirambu
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