4 de fev. de 2010

Profissionais de Saúde permanecem mobilizados

Agentes comunitários de saúde, de endemias e salva-vidas irão na manhã de hoje ao Ministério Público para reaver salários retidos pela administração municipal

Profissionais da saúde, a saber: salva-vidas, agentes comunitários de saúde e de endemias, foram surpreendidos na última terça-feira, quando ao dirigir-se a agência do Banese em Pirambu, e deparar-se com seus salários cortados, em função da greve que acontece desde 18 de novembro de 2009. O ato ilegal da administração provocou uma indignação nestas categorias, uma vez que, por serem considerados serviços essenciais, o SINTASA definiu um contingente de pelo menos 30% de pessoal executando suas funções. Há uma lista de presença que confirme isso. Esse é mais um dos incontáveis atos ilegais promovidos pela administração municipal, cuja política de saúde foi reprovada pela população de Pirambu em recente pesquisa efetuada por este portal.

Para buscar seus direitos e a reparação desta ação ignaminosa, que segundo o guarda vidas Gerinaldo Ferreira, teria sido recomendada pelo presidente da Câmara Municipal Juarez de Deus, e seguido o conselho pelo prefeito José Nilton de Souza, uma comissão, tendo a frente o presidente do SINTASA, Augusto Couto, irão na manhã de hoje a promotoria da Comarca de Japaratuba para relatar o ocorrido e pedir a interveniência do Ministério Público. O prefeito sabe que não poderia efetuar o corte de salário, pois a greve não foi considerada ilegal pela Justiça, logo, o ato é uma arbitrariedade.

Já amanhã, 05, novamente os profissionais da saúde ocupam as ruas de Pirambu para continuar denunciando a política de perseguição e de desmonte da saúde pública que amarga um descaso inimaginável em uma administração que recebe religiosamente os recursos do governo federal para tratar bem a sociedade e os profissionais de saúde.

Segundo Augusto Couto, presidente do SINTASA, “Os servidores da saúde de Pirambu estão em greve desde o dia 18 de novembro de 2009 e durante doto este período não houve por parte do prefeito José Nilton nenhuma contrapartida para negociação”, disse. Assim, continua, “os trabalhadores estão abertos para discutir os salários atrasados que não foram pagos, a falta de condições de trabalho dentre outras reivindicações feitas pela categoria, pois os profissionais merecem ser tratados com respeito e dignidade”, finaliza.

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