13 de jan. de 2010

Cultura Sergipana - Plano de Ensino 2010 (preliminar)


I – APRESENTAÇÃO
     Parâmetros Curriculares de Sociedade e Cultura Sergipana – Proposta Curricular [1]
     Por Claudomir Tavares


          O presente documento já nasce com uma experiência de muitas mãos que o ajudaram a transformá-lo numa referência curricular em diversas cidades das diretorias regionais de educação de Japaratuba, Propriá, Itabaiana, Nossa Senhora das Dores e Gararu. Trata-se, portanto, de uma construção de muitos “operários” que o faz chega na sua 6ª edição [2]edificada com a contribuição de colegas identificados com o ensino e difusão da cultura sergipana nas suas mais variadas vertentes.

          A sua origem está no projeto do professor e pesquisador Luiz Antônio Barreto, que na condição de Secretário de Estado da Educação concebeu as disciplinas Sociedade e Cultura e Cultura Sergipana[3] a partir de 1998, como uma atribuição conferida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, Lei Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. A nossa tarefa foi transformar alguns pilares básicos sugeridos pela Secretaria de Estado da Educação na primeira proposta de Sociedade e Cultura no âmbito da Diretoria Regional de Educação – DRE’ 4, de Japaratuba e região.


II – PLANO DE ENSINO

Estudantes do Polivalente em aula de Educação Patrimonial
no Centro Histórico de Propriá (2009)


1. INSTITUIÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL ‘JOANA DE FREITAS BARBOSA
Área Curricular: CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Componente Curricular: CULTURA SERGIPANA
Código/Sigla: CULT
Série: 3ª – ENSINO MÉDIO
Turmas: 3ª A, B, C, D e E
Professor: CLAUDOMIR TAVARES DA SILVA
Carga Horária Anual: 40 HORAS/AULA
Carga Horária Semanal: 01 HORA/AULA


2. CULTURA SERGIPANA[4]:

          Incluir disciplinas é uma prerrogativa legal dada às escolas brasileiras desde a lei de diretrizes e bases anterior (Lei 5.692/71) e objetiva melhor inseri-las na comunidade mediante o atendimento as particularidades e necessidades culturais/ambientais dos seus alunos. Assim, desde a década de 70, assistimos a presença de diversas disciplinas como Programas de Saúde, Higiene e Saúde. Educação Ambiental, Educação para o Trânsito, etc. Estimulada pela política educacional e cultural desenvolvida pela SEED (Secretaria de Estado da Educação), a maioria das escolas da rede incluiu as disciplinas Sociedade e Cultura e Cultura Sergipana na parte diversificada dos seus currículos desde 1998.

          Esse tipo de inclusão, desde a lei anterior, pressupõe uma discussão coletiva na escola. Professores, diretores, técnicos e mesmo os demais segmentos como pais e alunos, devem discutir a relevância de determinados conteúdos em razão das necessidades e particularidades da sua comunidade e, somente a partir daí, decidir quais os conteúdos e/ou disciplinas que mais se ajustem ao seu projeto pedagógico.

          O tema da cultura encontra-se intimamente relacionado com a educação, uma vez que tratar qualquer conteúdo de ensino jê é, em si mesmo, tratar da cultura produzida e acumulada pela comunidade. (...) Ao longo da sua história, a escola brasileira pouco abriu espaço para as manifestações culturais presentes nas comunidades que estavam inseridas. (...).

          Comparando a escola do passado com a do presente, se tem a impressão de que ambas falharam; a primeira por tentar sufocar os próprios referenciais culturais do aluno, enquanto integrante do povo sergipano, e a segunda por privilegiar o conhecimento erudito, fez da cultura popular algo pitoresco, episódico, folclórico no sentido pejorativo que é imputado ao termo.


3. EMENTA:

          Cultura: conceitos e reflexões; Sergipe: processo de formação histórico-cultural; Elementos da Cultura Sergipana: música, dança, teatro, etc., folclore, artesanato, ciclos, festas e religiosidade populares; Patrimônio Cultural e História.


4. OBJETIVOS:

    4.1. Geral:

          Proporcionar ao aluno o conhecimento e a compreensão dos aspectos culturais e do processo de formação histórica e cultural de Sergipe e dos saberes e fazeres do nosso povo, contribuindo para o desenvolvimento de comportamentos de valorização e preservação do patrimônio histórico-cultural

    4.2. Específicos:

          Entender os fundamentos, conceitos básicos e as várias expressões da cultura e de como esta se manifesta
          Compreender a formação histórico/sócio-cultural sergipana
          Promover o estudo a cerca dos temas históricos, culturais e geográficos de Sergipe e de Propriá.
          Iniciar o estudo do patrimônio cultural, na perspectiva da educação patrimonial.


5. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS:


1ª Unidade – Cultura:

1. Cultura: um conceito sociológico (OLIVEIRA)
2. Noções gerais sobre cultura (BRANDÃO)
3. Estudo de Caso – O Ciclo Carnavalesco (BARRETO)
Vídeo:
  • Meios de Comunicação (Documentários da Vida Sergipana), 1998.

Bibliografia:

BARRETO, Luís Antônio. Um novo entendimento do folclore e outras abordagens culturais.  Aracaju: Sociedade Editorial de Sergipe,1994.
BRANDÃO, Antônio Carlos e DUARTE, Milton Fernandes. Movimentos culturais da juventude. São Paulo: Moderna,1990. p. 9-12 (Coleção “Polêmica”).
OLIVEIRA, Pérsio Santos. Cultura. In: __ Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática,2002.

2ª Unidade - Sergipe:

4. Processo de formação histórico-cultural (GRAÇA)
5. Propriá: A Princesinha do São Francisco (ARAGÃO)
6. Estudo de Caso – O Ciclo Junino (ALMEIDA)
Vídeos:
  • A Sergipanidade (Documentos da Vida Sergipana), 1998.
  • Geografia (Documentários da Vida Sergipana), 1998.
  • História (Documentários da Vida Sergipana), 1998.
  • Índios Xocós (Diário de Classe), 1998.

Bibliografia:

ALMEIDA, Maria Josefa de Menezes. Um olhar sobre Sergipe: abordagem didática acerca dos aspectos culturais e sociais. Maceió: Catavento,1999.
ARAGÃO, Carlos Roberto Britto. Propriá: A princesinha do São Francisco, In: ARAGÃO, Carlos Roberto Britto e PRATA, Washington Luiz. Propriá 200 anos. Notas e fotos do bicentenário. Aracaju: Sociedade Semear, 2002. pp. 16-40.
GRAÇA, Tereza Cristina Cerqueira da et alli. Sociedade e cultura sergipana: parâmetros curriculares e textos. Aracaju: GS/SEED, 2002.

3ª Unidade – Elementos da Cultura Sergipana

7. Dança, música e teatro (GRAÇA)
8. Folclore (danças e folguedos), artesanato, comidas típicas, medicina popular (ALMEIDA)
9. Artes plásticas, literatura, festas religiosas e populares, outras modalidades artistas e culturais (ALMEIDA)
10. Conferência: “A Escola e o Cordel” (Zé Antônio)
Vídeos:
  • Artesanato. (Documentários da Vida Sergipana), 1998.
  • Dança. (Documentários da Vida Sergipana), 1998.
  • Folclore. (Documentários da Vida Sergipana), 1998.
  • Literatura sergipana. (Documentários da Vida Sergipana), 1998.
  • Música. (Documentários da Vida Sergipana), 1998.

Bibliografia:

ALMEIDA, Maria Josefa de Menezes. Um olhar sobre Sergipe: abordagem didática acerca dos aspectos culturais e sociais. Maceió: Catavento,1999.
GRAÇA, Tereza Cristina Cerqueira da et alli. Sociedade e cultura sergipana: parâmetros curriculares e textos. Aracaju: GS/SEED, 2002.

4ª Unidade – Patrimônio Cultural

11. Patrimônio Cultural e Patrimônio Histórico (BOHAN/LEMOS/SANTOS)
12. Bens culturais, memória e narrações históricas (CALDAS/FUSARI/LEMOS)
13. Preservar, formas de preservar e tombar (LEMOS)
14. Estudo de Caso: O Ciclo Natalino
Vídeos:
  • Canindé do São Francisco (Diário de Classe), 1998.
  • Meio ambiente (Documentários da Vida Sergipana), 1998
  • Municípios Sergipanos (Documentários da Vida Sergipana), 1998.
  • Patrimônio Cultural. (Diário de Classe), 1998.
  • Turismo (Documentários da Vida Sergipana), 1998.

Bibliografia:

BOHAN, Hugues de Vaine. O Tempo Social. Rio de Janeiro: Eça Editora, 1987.
CALDAS, Waldenyr. Cultura. São Paulo: Global Editora, 1986.
FUSARI, Maria F. de Resende. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 1993.
LEMOS, Carlos A. C. O que é Patrimônio Histórico. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1997.
SANTOS, Lenalda Andrade e OLIVA, Terezinha Alves. Para compreender a História de Sergipe. Aracaju: Opção Gráfica,1998.


6. PROCEDIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

O ensino da disciplina se dará a partir de aulas expositivo-dialogadas e de sua retenção de conteúdos a partir de cada bloco, leitura/estudo e discussão (debates) de textos (bibliografia básica), com orientação do professor, articulando com outras leituras complementares e paralelas (bibliografia complementar e de apoio/referência), seminários e reflexões de temas específicos, exibição de vídeos e áudio, trabalhos individuais e em grupos, resoluções de exercícios – orais e escritos, a partir do conteúdo discutido, pesquisa na web, excursões pedagógicas e aulas de campo/visita técnica.


7. ATIVIDADES:

Leitura prévia dos textos indicados na bibliografia básica, preparação para discussão (debates/seminários) em classe e elaboração de trabalhos escritos, de caráter discursivo. Serão desenvolvidas atividades no Laboratório de Informática, pesquisa e produção textual e imagens utilizando a Internet na elaboração dos trabalhos apropriando-se da tecnologia para o desenvolvimento intelectual. A estas atividades se completam aulas de campo, através de Excursão Pedagógica (uma cidade referência em Patrimônio Cultural de Sergipe) e visita ao Centro da Cidade (Sítio Histórico de própria).




8. AVALIAÇÃO:

A avaliação será efetuada ao longo do processo didático-pedagógico que envolverá uma série de instrumentos (leituras realizadas, intervenções nos debates, apresentações de relatórios, resumos, seminários, etc.), atividades integradoras (em grupos), auto-avaliação, avaliação da disciplina, resenhas e pesquisas bibliográficas, critérios a serem estabelecidos coletivamente, para aferição de notas, sendo somadas ao final. Assim, fica proposto os seguintes indicativos como elementos referenciais de avaliação por unidades didáticas, cabendo a estes as atribuições das notas ou conceitos mais expressivos:

8.1. Elemento 1 – Avaliação Escrita
8.2. Elemento 2 – Seminários Temáticos: formação sócio/histórico-cultural de Propriá
8.3. Elemento 3 – Estudo da literatura de cordel de Zé Antônio
8.4. Elemento 4 – Excursão Pedagógica (Laranjeiras ou São Cristóvão) e Visita ao Centro da Cidade (Sítio Histórico de Propriá)


9. RECUPERAÇÃO:

A recuperação procurará, prioritariamente, ocorrer durante todo o processo. Se isto não for possível, o professor poderá solicitar ao aluno a complementação de atividades, uma prova escrita e/ou síntese de leitura e/ou trabalho escrito sobre o conteúdo da disciplina


10. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:

Em construção: alguns textos podem ser remanejados, redistribuídos quando fizermos a classificação dos mesmos junto a Coordenação Pedagógica e às turmas. É, portanto, uma bibliografia que diz respeito à construção do Programa e sua aplicação inicial. Poderá ser ou não usada, no desenvolvimento das aulas, mas com certeza ela será acrescentada

10.1. Bibliografia Básica (Obrigatória):

ALMEIDA, Maria Josefa de Menezes. Um olhar sobre Sergipe: abordagem didática acerca dos aspectos culturais e sociais. Maceió: Catavento,1999.
ARAGÃO, Carlos Roberto Britto. Propriá: A princesinha do São Francisco, In: ARAGÃO, Carlos Roberto Britto e PRATA, Washington Luiz. Propriá 200 anos. Notas e fotos do bicentenário. Aracaju: Sociedade Semear, 2002. pp. 16-40.
BARRETO, Luís Antônio. Um novo entendimento do folclore e outras abordagens culturais.  Aracaju: Sociedade Editorial de Sergipe,1994.
BOHAN, Hugues de Vaine. O Tempo Social. Rio de Janeiro: Eça Editora, 1987.
BRANDÃO, Antônio Carlos e DUARTE, Milton Fernandes. Movimentos culturais da juventude. São Paulo: Moderna,1990. p. 9-12 (Coleção “Polêmica”).
CALDAS, Waldenyr. Cultura. São Paulo: Global Editora, 1986.
FUSARI, Maria F. de Resende. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 1993.
GRAÇA, Tereza Cristina Cerqueira da et alli. Sociedade e cultura sergipana: parâmetros curriculares e textos. Aracaju: GS/SEED, 2002.
LEMOS, Carlos A. C. O que é Patrimônio Histórico. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1997.
OLIVEIRA, Pérsio Santos. Cultura. In: __ Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática,2002.
SANTOS, Lenalda Andrade e OLIVA, Terezinha Alves. Para compreender a História de Sergipe. Aracaju: Opção Gráfica,1998.



10.2. Bibliografia Complementar (Opcional)

AMARAL, Lindolfo Alves do. Sergipe: História, Povo e Cultura. Aracaju: GS/SEED/Projeto Nordeste, 1998.
ARANTES, Antônio Augusto. O que é cultura popular. São Paulo: Brasiliense, 2004. (Coleção Primeiros Passos).
ARACAJU: Sociedade Semear. Centenário Florival Santos: 1907-2007. Aracaju/Propriá: Sociedade Semear, 2008
ARAÚJO, José Theodomiro de. O Velho Chico, uma paixão: Uma coletânea de trabalhos sobre o Rio São Francisco. Recife: Chesf, 2003.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Folclore. São Paulo: Brasiliense, 2003. (Coleção Primeiros Passos).
BRANDI, Cleomar et alli. Artesãos de Sergipe. Aracaju: Unimed, s/d.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução. MEC/SEF.1997.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: pluralidade cultural e orientação sexual. MEC/SEF.1997.
CARVALHO, Fernando Lins de. A pré-história sergipana. Aracaju: UFS, 2000.
CHOU, José Walter Teles. Propriá em ponto de fuga. Aracaju: Projeto Velho Chico: uma lição de vida, 2007.
DANTAS, Beatriz Góis.  Os índios em Sergipe. In: DINIZ,  Diana Maria de Fato (Coord.). Textos para a História de Sergipe. Aracaju: UFS/BANESE, 1991.
..................................... Xokó: Grupo indígena de Sergipe. Aracaju: MEC/SEED,1997.
FIGUEIREDO, Ariosvaldo. O Negro e a violência do banco: o negro em Sergipe. Rio de Janeiro: José Álvaro Editor, 1977.
FONTES, José Silveira Leite. A formação do povo sergipano. Aracaju: PDPH/DFH/UFS, junho: 1992.
GONÇALVES, Maria de Andrade. O processo de formação e as manifestações culturais. In: DINIZ, Diana Maria de Faro (coord.). Textos para a História de Sergipe. Aracaju: UFS/BANESE,1991.
MARCONI, Marina de Andrade. Cultura e Sociedade. In LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral. 4. ed. São Paulo: Atlas,1982. p. 122-135.
MEGALE, Nilza Botelho. Folclore Brasileiro. 2. Ed. Perópolis: Vozes, 2000.
MOI, Flávia Prado et alli (Org.) Curso de Sensibilização sobre Patrimônio cultural: Programa de Resgate e Monitoramento Arqueológico do gasoduto Carmópolis (SE)/Pilar (AL) – Sub-programa de Educação Patrimonial. Petrobrás/Acervo, s/d.
MOTT, Luiz R. B. População e economia: aspectos do problema da mão-de-obra escrava em Sergipe (séculos 18 e19). Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. Aracaju, nº 28.
SANTOS, Aldeci Figueiredo e ANDRADE, José Augusto. Nova Geografia de Sergipe. Ensino de 1º grau. Aracaju: SEED/UFS, 1998.
SANTOS, José Luiz dos. O que é Cultura. São Paulo: Brasiliense, 2005. (Coleção Primeiros Passos)
SANTOS, Osmário. Sergipe e a sua fantástica reserva folclórica. Aracaju Magazine, nº 17,outubro de 1997.

10.3. Bibliografia de Apoio (Professor):

CRUZ, Acácia et alli. Planos de Ensino Sociedade & Cultura Sergipana. Pirambu: Escola Municipal Mário Trindade Cruz, 2008.
MARKON, Frank & SOGBOSSI, Hippolyte Brice (Orgs). Estudos Africanos, História e Cultura Afro-Brasileira: Olhares sobre a Lei 10.639/03. São Cristóvão: Editora UFS, 2007.
SILVA, Claudomir Tavares da. Parâmetros Curriculares: Sociedade e Cultura Sergipana – Proposta Curricular para o ensino de Sociedade e Cultura Sergipana para a rede pública estadual de Sergipe. João Pessoa: UFPB, 2005.
.............................................. Projeto Pedagógico: Inventário Cultural de Propriá. Propriá: Polivalente, 2004.
.............................................. Propostas Curriculares e Planos de Ensino de Sociedade e Cultura e Cultura Sergipana (1998, 1999, 2000, 2001e2003).
OLIVEIRA, Thaís Cristina de e BARROS, Keila Sgobi. Tesouros do Brasil: valorizando nosso patrimônio, Preservando nossa cultura. Guia de Atividades. São Paulo: FIAT, 2005.

10.4. Bibliografia Referencial (Norteadora):

HORTA, Maria de Lourdes Parreiras et alli. Guia Básico de Educação Patrimonial. Brasília: IPHAN, 1999.
ORTIZ, Renato. As ciências sociais e a cultura. Tempo Social. V. 14. N. 1, maio de 2002 (Revista de Sociologia da USP).

10.5. Vídeos:

SERGIPE. Governo do Estado/SEED/Projeto Nordeste. Documentários da Vida Sergipana. (conjunto de vídeos). Aracaju,1998.
SERGIPE. Governo do Estado/SEED/Projeto Nordeste. Diário de Classe. (conjunto de vídeos). Aracaju,1998.


11. RÁPIDO CURRÍCULO:

Claudomir Tavares da Silva nasceu no dia 28 de julho de 1968, no povoado Canal de São Sebastião, em Barra dos Coqueiros, estado de Sergipe. Filho de Francisco Pereira da Silva e de Edimê Tavares da Silva (in memorian). Cursou as três primeiras séries primárias na Escola Municipal Senador Leandro Maciel (Canal), concluindo a 4ª série na Escola Rural do povoado Flecheiras, em Santo Amaro das Brotas, no ano de 1980. A segunda fase do primeiro grau teve local a Escola de 1º Grau ‘José Amaral Lemos’, na cidade de Pirambu, no ano de 1984. Integrou a primeira turma a concluir este grau de ensino na cidade. Claudomir cursou o 2º Grau em duas escolas, na cidade de Japaratuba, no período de 1985 a 1987. O Ensino Básico e o 2º Ano Pedagógico foi cursado no Colégio Cenecista ‘Senador Albano do Prado Pimentel Franco’ e o 3º Ano no Colégio Municipal ‘Professor Emiliano Nunes de Moura’. Em 1988 submeteu-se ao Concurso Público para provimento de professores da rede estadual, sendo o 13º colocado em todo o Estado. Seu decreto data de 11 de agosto de 1988, tendo iniciado suas atividades profissionais no dia 21 de novembro daquele ano na Escola Estadual ‘José Amaral Lemos’, a mesma por onde tinha passado de 1981 a 1984. Claudomir tentou ingressar no ensino superior sem sucesso. Tentou o vestibular para História, Pedagogia e Educação Física. Como quem acredita que existe tempo para tudo entre o Céu e a Terra, conseguiu a aprovação em dois vestibulares, ambos para História em 1992 e 1998, concluindo o curso em 2002, defendendo a monografia ‘Arqueologia de um Decênio: um resgate da História política e cultural do Partido dos Trabalhadores – 1985/1995’. Em 1998 submete-se a um novo concurso público, conseguindo aprovação e ingressando no magistério público estadual em 04 de maio daquele ano, exercendo suas atividades na Escola Municipal Silvino Antônio de Araújo, no povoado Aguilhadas. Em outubro de 2000 é transferido para a Escola Municipal Mário Trindade Cruz, a mesma que seria seu diretor no período de 02 de janeiro de 2001 até 19 de abril de 2002. Neste dia foi alçado a condição de Diretor do Departamento de Cultura de Pirambu, onde permaneceu até 31 de dezembro de 2004. Na rede estadual transferiu-se para o Colégio Estadual ‘Joana de Freitas Barbosa’, em Propriá, atuando alí no período de 2003 até 2007, retornando ao Colégio Estadual ‘José Amaral Lemos’, para segundo Claudomir ‘concluir uma obra alí iniciada’. Feito isso está retornando ao Colégio Estadual ‘Joana de Freitas Barbosa’, para fazer o mesmo que se aplicou ao Amaral Lemos. Claudomir tem vários trabalhos publicados na Internet, em impressos e em eventos científicos, destacando-se ‘Arqueologia de um decênio...’ (Propriá, 2002 e Maceió, 2005), ‘Um olhar de Clio sobre a Tribuna da Praia...” (Aracaju, 2005) e ‘Proposta Curricular para o ensino de Sociedade e Cultura Sergipana para a rede pública estadual de Sergipe’ (João Pessoa, 2005), entre outros.


[1] Resumo do trabalho apresentado no II Colóquio Internacional de Políticas e Práticas Curriculares: Impasses, Tendências e Perspectivas, realizado no período de 13 a 16 de Novembro de 2005, na Universidade Federal da Paraíba (Centro de Educação – Campus I – João Pessoa – PB – Brasil).
[2] 6ª Edição Revisada, Ampliada e Atualizada: 1ª Edição: 1998, 2ª Edição: 1999, 3ª Edição: 2000, 4ª Edição: 2001, 5ª Edição: 2003, 6ª Edição: 2004
[3] Sociedade e Cultura (disciplina da grade curricular para a 5ª a 8ª séries do ensino fundamental) e Cultura Sergipana (disciplina prevista para a 3ª série do ensino médio).
[4] Texto transcrito do livro “Sociedade e Cultura & Cultura Sergipana: parâmetros curriculares e textos”, de autoria de Tereza Cristina Cerqueira da Graça, Josefa Eliana Souza e Manoel Luiz Cerqueira Filho

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