Em 45 anos de vida política, nunca houve alternância de poder na terra que um dia foi habitada pelos índios tupinambás
Por Claudomir Tavares claudomir@infonet.com.br
O município de Pirambu foi criado através da Lei Estadual Nº 1.234 de 26 de Novembro de 1963, de autoria do deputado estadual Nivaldo Santos, mas só foi instalado em 08 de agosto de 1965. Seu primeiro prefeito, vice-prefeito e vereadores empossados em 28 de agosto daquele ano.
De lá para cá, apesar dos diferentes nomes que o administraram: João Dória do Nascimento (duas vezes), Walter Amaral Lemos, Juarez Lopes Cruz, Daniel Luiz dos Santos, Marcos Lopes Cruz, César Vladimir de Bonfim Rocha, Sílvia Maria de Vasconcelos Palmeira Cruz, André Moura (duas vezes, sendo reeleito), Juarez Batista dos Santos e os sucessores no atual mandato, todos foram eleitos com o apoio daquele que se ausentaria do trono. Poucas famílias se revezaram no poder, com maior presença para a família Cruz (três mandatos), seguido pela família Moura e Dória (com dois mandatos cada uma) e por Daniel, César e Juarez (Batista). Neste período três vice-prefeitos assumiram a prefeitura (Nelson Vieira – que era vice de César Rocha), Evaldo de Carvalho – Gago (que era vice de Sílvia Cruz) e Nataniel (que era vice no segundo mandato de André Moura) e um presidente da Câmara Municipal, o então vereador Juarez Batista.
Assim como os nomes, só um partido esteve no poder, mesmo com as mudanças de nome: UDN, que virou ARENA, que virou PDS, que virou PFL, que foi substituído pelo PDT (por força da lei, Juarez Batista substituiu o candidato impugnado Elinho Martins em 2004).
Todos eles, com maior ou menor grau de responsabilidade, tem sua parcela de contribuição para o caos que se instalou na administração púbica, denunciado por um de seus atores, o prefeito afastado Juarez Batista dos Santos em julho de 2007. Todos suspeitavam das práticas udenistas (ou pefelistas), mas ninguém tinha provas.
Os atuais ocupantes do ‘Paço Municipal’ tiveram destacada participação nos governos de André Moura (2007/2004), desde sua concepção, gestação e evolução; parte deles na administração André/Juarez (2005/2007) e permanecem (ou migraram no segundo tempo) para o ‘barco’ governista quando este chegou ao ‘Porto Seguro’ através do comandante Marcelo Deda, eleito governador em 2006.
Separá-los é como ignorar a cabeça como parte do corpo humano. O próprio prefeito em exercício, Antônio Santana (PMDB) foi integrante da bancada de situação desde o primeiro momento, só afastando-se após março de 2007, por isso está sendo vítima de processo de cassação de mandato por infidelidade. Pesa contra ele a confissão feita em um programa radiofônico (Liberdade Sem Censura, apresentado pelo radialista Fábio Henrique)a, quando disse ter estabelecido relações comerciais com a administração municipal, procedimento este vedado para um ocupante de ente público (leia-se Câmara Municipal, de onde ele é membro).
As ameaças formuladas pelo prefeito interino Antônio Santana na última quarta-feira, 14/05, contra a nossa pessoa, sem que tivéssemos escrito uma linha daquilo que ele nos ‘acusava’, são provas cabais, comprova que permanece encastelado na prefeitura municipal a arrogância, a intolerância, a falta de democracia, prática inalterada daquelas que condenamos, mostrando que estamos distantes do coronelismo que apensávamos ter sepultado. Ele reaparece com um poder de destruição muito grande, renovado, anunciando, nos dando um prenúncio da ‘violência’ (queira Deus que estas previsões não se confirmem) que nos aguardam o processo eleitoral, diante da eminência da perda do controle do poder por setores do grupo que se sente dono do mesmo.
É preciso muita calma, muito lexotan (indicado pela medicina para conter distúrbios emocionais, tensão nervosa, ansiedade, agitação, insônia, humor depressivo) e que as lideranças (e as pseudo lideranças) acordem para os novos tempos que sopram nas escolas, nas ruas, campos, construções, para que possamos caminhar, cantar ... afinal, somos todos irmãos (... ou não?)
Prá não dizer que não falei das flores
Geraldo Vandré
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(4x)
De lá para cá, apesar dos diferentes nomes que o administraram: João Dória do Nascimento (duas vezes), Walter Amaral Lemos, Juarez Lopes Cruz, Daniel Luiz dos Santos, Marcos Lopes Cruz, César Vladimir de Bonfim Rocha, Sílvia Maria de Vasconcelos Palmeira Cruz, André Moura (duas vezes, sendo reeleito), Juarez Batista dos Santos e os sucessores no atual mandato, todos foram eleitos com o apoio daquele que se ausentaria do trono. Poucas famílias se revezaram no poder, com maior presença para a família Cruz (três mandatos), seguido pela família Moura e Dória (com dois mandatos cada uma) e por Daniel, César e Juarez (Batista). Neste período três vice-prefeitos assumiram a prefeitura (Nelson Vieira – que era vice de César Rocha), Evaldo de Carvalho – Gago (que era vice de Sílvia Cruz) e Nataniel (que era vice no segundo mandato de André Moura) e um presidente da Câmara Municipal, o então vereador Juarez Batista.
Assim como os nomes, só um partido esteve no poder, mesmo com as mudanças de nome: UDN, que virou ARENA, que virou PDS, que virou PFL, que foi substituído pelo PDT (por força da lei, Juarez Batista substituiu o candidato impugnado Elinho Martins em 2004).
Todos eles, com maior ou menor grau de responsabilidade, tem sua parcela de contribuição para o caos que se instalou na administração púbica, denunciado por um de seus atores, o prefeito afastado Juarez Batista dos Santos em julho de 2007. Todos suspeitavam das práticas udenistas (ou pefelistas), mas ninguém tinha provas.
Os atuais ocupantes do ‘Paço Municipal’ tiveram destacada participação nos governos de André Moura (2007/2004), desde sua concepção, gestação e evolução; parte deles na administração André/Juarez (2005/2007) e permanecem (ou migraram no segundo tempo) para o ‘barco’ governista quando este chegou ao ‘Porto Seguro’ através do comandante Marcelo Deda, eleito governador em 2006.
Separá-los é como ignorar a cabeça como parte do corpo humano. O próprio prefeito em exercício, Antônio Santana (PMDB) foi integrante da bancada de situação desde o primeiro momento, só afastando-se após março de 2007, por isso está sendo vítima de processo de cassação de mandato por infidelidade. Pesa contra ele a confissão feita em um programa radiofônico (Liberdade Sem Censura, apresentado pelo radialista Fábio Henrique)a, quando disse ter estabelecido relações comerciais com a administração municipal, procedimento este vedado para um ocupante de ente público (leia-se Câmara Municipal, de onde ele é membro).
As ameaças formuladas pelo prefeito interino Antônio Santana na última quarta-feira, 14/05, contra a nossa pessoa, sem que tivéssemos escrito uma linha daquilo que ele nos ‘acusava’, são provas cabais, comprova que permanece encastelado na prefeitura municipal a arrogância, a intolerância, a falta de democracia, prática inalterada daquelas que condenamos, mostrando que estamos distantes do coronelismo que apensávamos ter sepultado. Ele reaparece com um poder de destruição muito grande, renovado, anunciando, nos dando um prenúncio da ‘violência’ (queira Deus que estas previsões não se confirmem) que nos aguardam o processo eleitoral, diante da eminência da perda do controle do poder por setores do grupo que se sente dono do mesmo.
É preciso muita calma, muito lexotan (indicado pela medicina para conter distúrbios emocionais, tensão nervosa, ansiedade, agitação, insônia, humor depressivo) e que as lideranças (e as pseudo lideranças) acordem para os novos tempos que sopram nas escolas, nas ruas, campos, construções, para que possamos caminhar, cantar ... afinal, somos todos irmãos (... ou não?)
Prá não dizer que não falei das flores
Geraldo Vandré
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(4x)
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