Por Claudomir Tavares | claudomir@tribunadapraia.net
No próximo domingo iremos publicar uma matéria especial a respeito da Visita Técnica realizada na manhã de ontem ao Rio das Pedras, leito natural do Rio Japaratuba, localizado na região da Fervura, no trecho compreendido entre as fazendas Cabral, Pedras e adjacências. Participaram da visita representantes do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Japaratuba, das prefeituras municipais de Pirambu e Carmópolis, das câmaras municipais de Pirambu e Japaratuba, da Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO), da Colônia de Pescadores Z 5, produtores rurais e veículos de imprensa, como o Jornal da Cidade e a Tribuna da Praia.
O grupo visitou o local por terra, em veículos cedidos pelos próprios membros e de barco, cedido pela Câmara Municipal de Pirambu. Por terra, foram percorridas as fazendas Cabral, Pedras, chegando a pontos críticos do Rio das Pedras, entre o Porto do Mero e os limites da Fazenda Arapiraca e por água, através do leito do Rio Japaratuba, saindo da cidade de Pirambu, indo até o local conhecido como Ilha dos Algodões, onde terminou a viagem, obstruída por uma densa vegetação que toma conta do leito do rio, onde verificou-se uma vazão ecológica praticamente zero. Se fosse medida a vazão através de molinete hidráulico (equipamento utilizado para aferir vazão), a hélice ficaria possivelmente sem movimentar-se.
:: As ‘armas’ da investigação
Municiados de mapas, fotos de satélite, GPS, câmaras fotográficas, filmadoras, gravadores de voz, documentos históricos, como livros, registros, matérias publicadas na imprensa e outros instrumentos de registro, o grupo coletou um grande volume de informações que, a pedido, estamos preservando, para não comprometer a elaboração do relatório que será apresentado pela comissão composta pelo professor Luiz Carlos Souza Silva, geógrafo, diretor de gestão ambiental da DESO e presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piauí, pelo professor Claudomir Tavares da Silva, historiador, presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Japaratuba e diretor do jornal Tribuna da Praia, pelo engenheiro químico Alysson Braga Moura, secretário municipal de meio ambiente de Carmópolis e pelo vereador José Luiz de Andrade, representante da Câmara Municipal de Pirambu. Estes, integrantes da Comissão de Investigação eleita pelo CBHJ, na última reunião, realizada na cidade de Pirambu, no dia 26 de Agosto de 2009, irão construir um Relatório Técnico, a partir das informações coletadas, e apresentar na próxima reunião, cujo indicativo ficou para o dia 14 de Outubro de 2009, no município de Barra dos Coqueiros.
:: O ‘time’ caiu em campo
A Visita Oficial da Comissão de Investigação do CBHJ contou com o apoio e suporte da Câmara Municipal de Pirambu, representada pelo seu presidente, vereador Juarez de Deus Alves, que tem se empenhado de forma bastante ativa, presente, em defesa do Rio Japaratuba e mais os vereadores Antônio Ferreira, o Toinho de Jurandi e José Luiz de Andrade. O vereador Rui Brandão, com uma ação prática de desobstrução do rio desde outubro de 2007 acompanhou o grupo, que incluía ainda o produtor rural Ricardo Almeida, autor de uma ação contra o fazendeiro Carlos Barreto Barbosa, que construiu uma passagem molhada e, como resultado desta ação, está provocando há 22 anos estas agressões ambientais ao rio, o advogado Carlos Alberto Mendonça, secretário municipal de administração, representando o prefeito de Pirambu José Nilton de Souza e o pescador, o pescador José Carlos Santos Santana (conhecido popularmente por Boi), que nos municiou de informações importantes e o também pescador Edinaldo Santos, o Naudinho de Grota, além de motoristas, canoeiros, mestre de barco e pescadores que nos guiram por terra e água.
:: Constatações a ‘olho nu’
A ‘olho nu’, informações, ainda que preliminares que, consubstanciadas pelos instrumentos utilizados constarão do relatório, verificou-se uma grande camada de vegetação conhecida por ‘balseiro’, tomando conta de quilômetros do Rio das Pedras, a jusante da tal passagem molhada, construída há 22 anos, que diminuiu a profundidade do rio, que chega em alguns locais a 3 metros, para apenas 1,5 metro na passagem localizada na Fazenda Pedras, que liga a ilha formada a partir da construção do Canal do Japaratuba,construído na metade do século XIX, e que hoje constitui-se na principal drenagem do Rio Japaratuba.
Nas proximidades do local, vê-se uma planície afogada, aumentando a área de encharco. Alí próximo existem vários canais, costelas e uma vegetação ciliável. No rio, tomado pela vegetação, a vazão ecológica é pequena, diminuindo a sinergia do rio, no que tem provocado o constante avanço do mar. À margem do rio, próximo da Ilha dos Algodões, parte do manguezal foi aterrado para construção de passagens de tratores, uma agressão que está a nossa frente de forma explícita.
:: Relatório Técnico
A Comissão de Investigação está propondo o dia 14 de outubro para a realização da XII Reunião Plenária (Extraordinária) do Comitê da bacia Hidrográfica do Rio Japaratuba, que seria realizada na cidade de Barra dos Coqueiros, quando será discutido e deliberado sobre o Relatório Técnico, encaminhando as providências aos órgãos competentes.
O grupo visitou o local por terra, em veículos cedidos pelos próprios membros e de barco, cedido pela Câmara Municipal de Pirambu. Por terra, foram percorridas as fazendas Cabral, Pedras, chegando a pontos críticos do Rio das Pedras, entre o Porto do Mero e os limites da Fazenda Arapiraca e por água, através do leito do Rio Japaratuba, saindo da cidade de Pirambu, indo até o local conhecido como Ilha dos Algodões, onde terminou a viagem, obstruída por uma densa vegetação que toma conta do leito do rio, onde verificou-se uma vazão ecológica praticamente zero. Se fosse medida a vazão através de molinete hidráulico (equipamento utilizado para aferir vazão), a hélice ficaria possivelmente sem movimentar-se.
:: As ‘armas’ da investigação
Municiados de mapas, fotos de satélite, GPS, câmaras fotográficas, filmadoras, gravadores de voz, documentos históricos, como livros, registros, matérias publicadas na imprensa e outros instrumentos de registro, o grupo coletou um grande volume de informações que, a pedido, estamos preservando, para não comprometer a elaboração do relatório que será apresentado pela comissão composta pelo professor Luiz Carlos Souza Silva, geógrafo, diretor de gestão ambiental da DESO e presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piauí, pelo professor Claudomir Tavares da Silva, historiador, presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Japaratuba e diretor do jornal Tribuna da Praia, pelo engenheiro químico Alysson Braga Moura, secretário municipal de meio ambiente de Carmópolis e pelo vereador José Luiz de Andrade, representante da Câmara Municipal de Pirambu. Estes, integrantes da Comissão de Investigação eleita pelo CBHJ, na última reunião, realizada na cidade de Pirambu, no dia 26 de Agosto de 2009, irão construir um Relatório Técnico, a partir das informações coletadas, e apresentar na próxima reunião, cujo indicativo ficou para o dia 14 de Outubro de 2009, no município de Barra dos Coqueiros.
:: O ‘time’ caiu em campo
A Visita Oficial da Comissão de Investigação do CBHJ contou com o apoio e suporte da Câmara Municipal de Pirambu, representada pelo seu presidente, vereador Juarez de Deus Alves, que tem se empenhado de forma bastante ativa, presente, em defesa do Rio Japaratuba e mais os vereadores Antônio Ferreira, o Toinho de Jurandi e José Luiz de Andrade. O vereador Rui Brandão, com uma ação prática de desobstrução do rio desde outubro de 2007 acompanhou o grupo, que incluía ainda o produtor rural Ricardo Almeida, autor de uma ação contra o fazendeiro Carlos Barreto Barbosa, que construiu uma passagem molhada e, como resultado desta ação, está provocando há 22 anos estas agressões ambientais ao rio, o advogado Carlos Alberto Mendonça, secretário municipal de administração, representando o prefeito de Pirambu José Nilton de Souza e o pescador, o pescador José Carlos Santos Santana (conhecido popularmente por Boi), que nos municiou de informações importantes e o também pescador Edinaldo Santos, o Naudinho de Grota, além de motoristas, canoeiros, mestre de barco e pescadores que nos guiram por terra e água.
:: Constatações a ‘olho nu’
A ‘olho nu’, informações, ainda que preliminares que, consubstanciadas pelos instrumentos utilizados constarão do relatório, verificou-se uma grande camada de vegetação conhecida por ‘balseiro’, tomando conta de quilômetros do Rio das Pedras, a jusante da tal passagem molhada, construída há 22 anos, que diminuiu a profundidade do rio, que chega em alguns locais a 3 metros, para apenas 1,5 metro na passagem localizada na Fazenda Pedras, que liga a ilha formada a partir da construção do Canal do Japaratuba,construído na metade do século XIX, e que hoje constitui-se na principal drenagem do Rio Japaratuba.
Nas proximidades do local, vê-se uma planície afogada, aumentando a área de encharco. Alí próximo existem vários canais, costelas e uma vegetação ciliável. No rio, tomado pela vegetação, a vazão ecológica é pequena, diminuindo a sinergia do rio, no que tem provocado o constante avanço do mar. À margem do rio, próximo da Ilha dos Algodões, parte do manguezal foi aterrado para construção de passagens de tratores, uma agressão que está a nossa frente de forma explícita.
:: Relatório Técnico
A Comissão de Investigação está propondo o dia 14 de outubro para a realização da XII Reunião Plenária (Extraordinária) do Comitê da bacia Hidrográfica do Rio Japaratuba, que seria realizada na cidade de Barra dos Coqueiros, quando será discutido e deliberado sobre o Relatório Técnico, encaminhando as providências aos órgãos competentes.
¹ Esta matéria foi publicada em 20/09/2009, estando sendo republicado pela atualidade do tema e considerando a omissão dos órgãos ambientais, que não tem tomado qualquer providência para resolver este imbróglio, o maior conflito ambiental da história de Pirambu
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