
Desde a Assembléia que decidiu pelo encerramento da greve do magistério, iniciada dia 1º e encerrada em 10 de Setembro, esta é a quarta vez que os professores reúnem-se (reuniram-se nos dias 16, 20 e 22), quando tomarão uma posição diante da falta de vontade política da administração municipal em cumprir a Lei Federal que estabelece o Piso Salarial Nacional Profissional, como salário base de R$ 1.024,67 (mil e vinte e quatro reais e sessenta e sete centavos) para uma jornada de trabalho de 125 horas, ministrada por um profissional de Nível I (professor com o Ensino Médio).
Atualmente Pirambu paga um Piso de R$ 930,00 (novecentos e trinta reais), logo estando fora da Lei. “Não é por falta de recursos que o município de Pirambu não paga o Piso Salarial, uma vez que os repasses do Fundeb giram em torno de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), logo é falta de vontade política”, argumenta a professora Vera Lúcia Santana, delegada sindical de base do SINTESE.
Ocorre que há uma disparidade entre o maior e menor salário, “tendo professor que recebe uma remuneração final de até R$ 4,5 mil”, afirma a professora Maria de Lourdes Cardoso Gouveia, secretária municipal de Educação, justificando uma herança maldita das administrações anteriores dos ex-prefeitos André Moura, Juarez Batista, Moacir e Antônio Santana, que elevaram os salários de alguns em detrimento da maioria, inclusive criando leis protecionistas que amparasse tamanha aberração, disparidade e distorção.
Houve no passado legislação em causa própria dos apadrinhados cobertos pelo manto da impunidade e que a atual administração municipal, apesar do esforço empreendido, não tem conseguido desatar este nó. É preciso, pois, encontrar uma solução para o impasse, pois a prefeitura de Pirambu não pode nem deve continuar fora da lei.
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