26 de set. de 2010

Nova Assembléia Geral dos professores de Pirambu

Categoria avalia evolução (ou retrocesso) nas negociações com a administração municipal
 
Está prevista para esta segunda-feira, 27, a partir das 14 horas, no Clubinho da Tartaruga a realização de mais uma Assembléia Geral dos professores da rede municipal de Pirambu. Os profissionais do ensino avaliam os avanços (ou retrocessos) obtidos em função das negociações entre as lideranças da categoria e os interlocutores da administração municipal de Pirambu.

Desde a Assembléia que decidiu pelo encerramento da greve do magistério, iniciada dia 1º e encerrada em 10 de Setembro, esta é a quarta vez que os professores reúnem-se (reuniram-se nos dias 16, 20 e 22), quando tomarão uma posição diante da falta de vontade política da administração municipal em cumprir a Lei Federal que estabelece o Piso Salarial Nacional Profissional, como salário base de R$ 1.024,67 (mil e vinte e quatro reais e sessenta e sete centavos) para uma jornada de trabalho de 125 horas, ministrada por um profissional de Nível I (professor com o Ensino Médio).

Atualmente Pirambu paga um Piso de R$ 930,00 (novecentos e trinta reais), logo estando fora da Lei. “Não é por falta de recursos que o município de Pirambu não paga o Piso Salarial, uma vez que os repasses do Fundeb giram em torno de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), logo é falta de vontade política”, argumenta a professora Vera Lúcia Santana, delegada sindical de base do SINTESE.

Ocorre que há uma disparidade entre o maior e menor salário, “tendo professor que recebe uma remuneração final de até R$ 4,5 mil”, afirma a professora Maria de Lourdes Cardoso Gouveia, secretária municipal de Educação, justificando uma herança maldita das administrações anteriores dos ex-prefeitos André Moura, Juarez Batista, Moacir e Antônio Santana, que elevaram os salários de alguns em detrimento da maioria, inclusive criando leis protecionistas que amparasse tamanha aberração, disparidade e distorção.

Houve no passado legislação em causa própria dos apadrinhados cobertos pelo manto da impunidade e que a atual administração municipal, apesar do esforço empreendido, não tem conseguido desatar este nó. É preciso, pois, encontrar uma solução para o impasse, pois a prefeitura de Pirambu não pode nem deve continuar fora da lei.

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